O juiz britânico que hoje decretou a extradição de João Vale e Azevedo para Portugal considerou sem qualquer fundamento as insinuações de motivação política da justiça portuguesa, qualificando o ex-presidente do Benfica de «desonesto».

O magistrado referiu, na sentença, que durante o julgamento foram feitas «acusações muito graves de vingança para silenciar um bastião de honrosa galante virtude futebolística que enfrenta a corrupção geral».

Vale e Azevedo, numa das audiências, acusou os juízes portugueses de falta de independência e de terem tomado decisões tendenciosas a seu respeito por ser uma figura pública.