O atual presidente e candidato às eleições do Vitória de Guimarães, Júlio Mendes, considerou hoje que a lista adversária, encabeçada por Júlio Vieira de Castro, se candidatou ao ato eleitoral de 24 de março devido aos resultados desportivos.

Líder do emblema minhoto desde 2012, o dirigente realçou que os resultados da presente época - o Vitória é nono na I Liga portuguesa de futebol e ficou pelo caminho na Taça de Portugal, na Taça da Liga e na Liga Europa - estão na origem da contestação de parte dos sócios e da decisão da lista adversária em candidatar-se às eleições, apesar de já se ter começado a movimentar na época passada.

"Se tivéssemos feito eleições no final da época passada, não tínhamos lista contrária. Significa que a lista contrária estava a tentar ganhar terreno e aproveitou esta desilusão face aos resultados desportivos de futebol para saltar a terreiro”, frisou o candidato a um terceiro mandato no clube, após ter formalizada a sua lista no Estádio D. Afonso Henriques, com "quase o triplo" das 300 assinaturas necessárias segundo os estatutos do clube.

À frente da lista ‘Contigo Vitória', Júlio Mendes frisou que os resultados desportivos desta época são o fator na origem da contestação de parte dos sócios à sua liderança, como aconteceu após a goleada sofrida na receção ao Sporting de Braga (5-0), no domingo, e disse partilhar da "frustração" sentida quando "as coisas não correm bem".

"É uma forte desilusão relativamente a uma construção que fizemos e na qual depositámos grande esperança de continuar a crescer do ponto de vista dos resultados desportivos", referiu.

O atual presidente do clube vimaranense frisou, porém, que os sócios são hoje "mais conscientes" e "mais maduros", conseguem "separar o trigo do joio" na avaliação que vão fazer, e, no dia 24 de março, vão "decidir qual a equipa que merece melhor confiança para continuar a gerir os destinos do Vitória", dizendo-se "tranquilo no que diz respeito ao futuro do clube".

Júlio Mendes reiterou que a sua candidatura, alicerçada, a seu ver, num "verdadeiro espírito de missão", ainda tem a vontade de "continuar a fazer crescer o Vitória e de torná-lo um clube maior do que o que ele já é", com "maior capacidade de cumprir a sua responsabilidade social como clube eclético".

O candidato à liderança do clube de Guimarães disse que vai apresentar o programa eleitoral na segunda-feira (26 de fevereiro), recusando, para já, fazer um balanço do segundo mandato como presidente e projetar o terceiro, caso seja reeleito.

A derrota sofrida no dérbi minhoto implicou a saída do treinador Pedro Martins, pelo que o Vitória está à procura de um novo treinador, mas Júlio Mendes recusou adiantar qualquer novidade sobre o assunto, referindo que a sua direção está a "trabalhar nesse ‘dossier' afincadamente" para "tomar as decisões que forem melhores para o Vitória".

A candidatura de Júlio Mendes ao terceiro mandato na liderança do Vitória de Guimarães integra os mesmos elementos que compuseram a direção no segundo mandato - os vice-presidentes Armando Marques, Hugo Freitas, Francisco Príncipe e Pedro Coelho Lima.

Os atuais presidentes dos restantes órgãos sociais - Isidro Lobo (Assembleia Geral), Eduardo Leite (Conselho Fiscal), e Pedro Roque Vilhena (Conselho de Jurisdição) - também se recandidatam.

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