"A Associação Juventude Leonina demarca-se oficialmente de qualquer manifestação ou actos que possam vir a ocorrer no próximo domingo, no Estádio José Alvalade, conforme já foi tornado público e noticiado por alguma comunicação social", lê-se em comunicado do grupo de adeptos fundado em 1976 e dirigido por Fernando Mendes, referindo-se à recepção ao Marítimo, a contar para a nona jornada da Liga.
Também a AAS, em declarações à Agência Lusa, desaconselhou quaisquer actos premeditados de protesto à chegada do autocarro da equipa, porque "é preciso muito cuidado, com as emoções ao rubro".
"A AAS não faz manifestações de bancada. Recebemos duas mensagens de origens distintas, mas sem conseguirmos identificar a proveniência, pedindo o nosso apoio para essas acções de protesto. Discordamos dessas atitudes, porque é um cocktail que tem tudo para se entornar e até prejudicar a imagem do clube e as relações entre os próprios sócios", afirmou o presidente da AAS, Pedro Faleiro Silva.
A "Juve Leo" esclareceu ainda que, "independentemente da classificação e do actual momento da equipa", é nesta "altura menos boa" que todos devem "apoiar a equipa e ajudá-la a ultrapassar esta fase", demarcando-se de "eventuais manifestações que visem o clube, a equipa técnica e os jogadores".
Várias mensagens têm circulado por correio electrónico e telemóveis entre os sócios e simpatizantes "leoninos", incentivando ao protesto especificamente contra o dirigente da equipa de futebol Pedro Barbosa e o técnico, Paulo Bento.
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