O Sporting revelou hoje que as propostas que fez para alterações à legislação desportiva foram acolhidas com agrado pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, e criticou o presidente do Conselho de Arbitragem.

Nesse documento, os “leões” referem que, na reunião realizada a 16 de janeiro na sede da FPF, Fernando Gomes “manifestou agrado” pelas propostas do Sporting e “a intenção de as integrar nos grupos de trabalho já existentes na FPF”, e que o presidente do Conselho de Arbitragem, Vítor Pereira, estando presente, “anuiu, não se expressando contra”.

O Sporting manifestou ainda “estranheza e indignação” com as declarações de Vítor Pereira, em entrevista ao jornal O Jogo, nas quais diz que as propostas vindas de Alvalade em relação ao setor da arbitragem “não trazem melhorias” e que algumas delas “contrariam normas dos organismos que tutelam o futebol europeu e mundial”.

Para o Sporting, estas palavras deixam claro “a cobardia em discutir os assuntos pessoalmente e a falta de interesse em alterar o que está mal no futebol português”.

“No decorrer da reunião, o presidente do Conselho de Arbitragem, tendo oportunidade e o dever, em sede própria, não expressou qualquer comentário ao documento, preferindo agora vir, na praça pública, tentar descredibilizar o trabalho realizado, contrariando o acordado entre o presidente do Sporting Clube de Portugal e o presidente da Federação Portuguesa de Futebol”, pode ler-se no comunicado dos “leões”, que dá conta, ainda, de que “ficou combinado a realização de um trabalho conjunto, tendo por base a documentação apresentada”.

O clube leonino considera que “este comportamento em nada dignifica o órgão a que [Vítor Pereira] preside e em nada contribui para a transparência e melhoria do futebol nacional”, e acrescenta que o mesmo “talvez possa justificar muito do que se passa atualmente”.

O Sporting Clube de Portugal elaborou um dossiê detalhado com um conjunto de alterações que considera “necessárias para a transparência e para a salutar competitividade do desporto nacional e que envolvem temáticas diversas desde fiscalidade, arbitragem, agentes desportivos, fundos, entre outras”.

De acordo com o clube essas propostas “materializam-se em alterações legislativas e regulamentares e não se limitam à apresentação de meras questões conceptuais”, ao mesmo tempo que constituem “uma base de trabalho, para partilhar, discutir e enriquecer, com o contributo de todas as partes interessadas em melhorar o desporto nacional e a indústria do futebol, em particular”.

Neste momento essa documentação está entregue a grupos de trabalho com a participação de mais de metade dos clubes da I e II Ligas, para posterior apresentação nas entidades nacionais e internacionais competentes.

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