O treinador do Sporting, Leonel Pontes, fez este domingo a conferência de imprensa de antevisão para o jogo contra o Famalicão, a contar para a sexta jornada do campeonato nacional.
O técnico ainda não alcançou nenhuma vitória desde que assumiu o comando técnico da equipa principal, mas mostrou-se confiante para o encontro frente ao líder do campeonato.
Jogos sem vencer: "Estamos à procura da primeira vitória sob o meu comando, mesmo sabendo da dificuldade que representa o próximo adversário, os indicadores que foram positivos e importantes no último jogo, estamos convencidos que vamos continuar numa fase de crescimento. São esses predicados importantes para amanhã. Temos de lutar para ganhar do primeiro ao último minuto."
Famalicão: "É uma equipa que está fazer um campeonato extraordinário, que está muito confiante, que defende bem e que no contra-ataque é uma equipa perigosa, dá profundidade, tem jogadores rápidos nos corredores laterais. É uma equipa num momento de forma muito bom, a viver um momento de qualidade, na liderança, mas temos os nossos argumentos, sabemos que os jogos são imprevisíveis, mas em casa e com o nosso público que nos tem ajudado vamos fazer tudo para vencer o jogo. Tranquilizar a equipa e seguir o nosso caminho"
Ausência de vitórias coloca lugar em risco? "Todos os treinadores estão em risco em função dos resultados. Não abdico no que acredito enquanto treinador. Entre lesionados, seleções e jogadores novos... não vou comparar com o que se passou no passado."
Trabalho psicológico: "Falou-se um pouco do que foi o jogo com o PSV... Se fizerem uma análise profunda ao que foi o jogo, vão perceber que fizemos um grande jogo. Se tivéssemos empatado ou ganho, tinha sido um jogo extraordinário. Cometemos pequenos erros e tivemos momentos de azar. No canto do terceiro golo, falharam o remate e induziram a nossa defesa em erro. Tivemos cinco oportunidades de golo. Ouvi dizer que se não fosse o Renan tínhamos levado uma cabazada. Se não fosse o guarda-redes deles, provavelmente tinhamos empatado. Conseguimos criar várias oportunidades e encostar o adversário. Fazer com que uma equipa que nos últimos quatro jogos tinha feito 15 golos e sofrido um e nos últimos só tinha vitórias... temos indicadores positivos. O trabalho psicológico é feito em função do que fizemos, do que temos de fazer e do que os jogadores têm de fazer."
Bolasie: "Em um jogador que tem entrado como ponta de lança, mas é um avançado que pode jogar nos corredores, como ponta de lança ou com outro avançado."
Vietto e Phellype: "O que quis dizer é que foram dois jogadores que vêm de recuperação e não podiam jogar 90 minutos. Eram jogadores que podiam ter algum risco de lesão porque tinham feito um treino. Quando a estratégia estava a ser preparada, o Jesé aparece com uma gastroentrite. Não alterando a estratégia, a ideia foi que Vietto e Jovane partilhassem minutos. Luiz Phellype não está disponível."
Battaglia: "O Batta está a voltar. Sabemos da experiencia, do que passou, está disponível. Está na calha para poder entrar. Poderá ser este o momento. Essa decisão ainda não está tomada"
Problemas defensivos nos últimos jogos: "Se formos a ver, nos quatro golos que sofremos, o Boavista fez muito poucos remates à baliza. Não tivemos engenho para ganhar o jogo face ao tipo de jogo que praticaram. A organização defensiva de uma equipa não passa só pelos defesas. Para lá chegar a bola já passou por vários setores e corredores. Tem que ver com a entreajuda entre a equipa. Ofensivamente é a mesma coisa. Nós estamos a trabalhar a organização defensiva da equipa de cima a baixo."
Apoio dos adeptos: "É nos momentos difíceis que se vê a força dos clubes. O Sporting tem passado por momentos difíceis e a massa adepta tem apoiado a equipa e jogadores. Neste momento, que é um momento difícil, acreditamos que os adeptos vão puxar pela equipa. Mas já disse que o jogo de futebol é um jogo jogado de forma simples, mas muitas vezes rodeado de jogos complexos. Estes jogadores também sentem a importância do apoio dos adeptos."
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