A Liga portuguesa de futebol encerrou com novo recorde de golos marcados (667) desde que, a partir de 2006/2007, o campeonato voltou a ser disputado por 16 clubes e com a melhor média no novo milénio (2,78).

Desta “fatia”, o avançado colombiano Jackson Martinez, do campeão FC Porto, foi, individualmente, quem mais contribuiu, com 26 golos, contra 20 do brasileiro Lima e 16 do paraguaio Óscar Cardozo, a dupla ofensiva do “vice” Benfica.

Quanto ao coletivo, foi apenas a terceira edição em que se superou a barreira dos 600 golos (depois dos 601 de 2009/2010 e dos 634 da época passada) desde o regresso aos 16 clubes, que haviam vigorado numa primeira fase entre 1971/72 e 1986/87.

Desde a viragem do milénio, esta foi mesmo a temporada com melhor média de golos por jogo, com 2,78, à frente dos 2,67 de 2001/2002, a última época em que o Sporting se sagrou campeão, com a ajuda de 42 golos do brasileiro Mário Jardel.

A 24.ª jornada foi a mais produtiva do campeonato, com 32 golos, enquanto a 21.ª foi a mais pobre, com apenas 13, sendo que a média de tentos por ronda fixou-se nos 22,2.

O FC Porto sagrou-se tricampeão em 2012/2013, mas o melhor ataque pertenceu ao Benfica, com 77 golos, apenas menos um do que a versão “encarnada” de 2009/2010, que arrebatou o título, já com Jorge Jesus ao comando.

A formação “encarnada” liderou as ofensivas em casa, com 42 golos, e também em reduto alheio, com 35, tendo conseguido três das maiores goleadas da prova: 6-1 ao Rio Ave, 5-0 em Setúbal e 5-0 com o Gil Vicente.

Sporting de Braga e Olhanense foram, por seu lado, protagonistas do jogo com mais golos, quando empataram 4-4 na “pedreira”, à sexta ronda.

Em matéria de golos sofridos, o Vitória de Setúbal e o Beira-Mar terminaram empatados, ambos com 55, sendo que a Académica “reinou” em casa (27) e o Marítimo fora (31).