Julen Lopetegui, treinador do FC Porto, deu uma entrevista ao jornal "El País" intitulada "a revolução de Lopetegui" onde afirmou que o desafio proposto pelos "dragões" no início da época era aliciante.

"Quando recebi a oferta percebi que queriam criar uma maneira de entender o jogo. Foi para isso que se contrataram 16 jogadores novos. É a equipa mais jovem da história do FC Porto, com uma idade média de 24 anos. Isso acaba por se converter num projeto muito atrativo. Um desafio muito grande porque precisávamos de nos qualificar para a Liga dos Campeões contra equipas consolidadas", afirmou.

O técnico basco defende que “o jogador não é uma 'PlayStation'. Tem de sentir-se livre", acrescentando que "tomar decisões não é um direito, é uma exigência" de todos os atletas que "têm de saber quais são os problemas que cada jogo irá colocar e que soluções podem adotar".

Para Lopetegui a melhor forma de desmontar uma equipa bem organizada é necessário saber o que fazer quando a sua equipa tem a "posse de bola" em seu domínio. Mas, para isso, os futebolistas precisam de entender o jogo.

"A chave [para desbloquear um jogo] passa por saber o que fazer com a bola para que não percamos a posse de bola. O espaço ganha-se, há que trabalhar isso e quando o temos deve-se saber aproveitá-lo. Às vezes pode-se correr menos e às vezes mais porque ambas as situações também podem fazer com que tenhas a iniciativa de jogo. Por isso é que o jogador deve entender cada vez mais o jogo", atirou depois.