Com sete inscrições cada no mercado de inverno, que encerrou na terça-feira, estes três clubes foram dos mais ativos da Liga portuguesa. Porém, os "estudantes" inscreveram três juniores entre os sete reforços, enquanto a equipa madeirense incluiu no seu plantel dois jogadores oriundos da categoria de formação.
Num dia mediaticamente marcado pelo ingresso do ex-sportinguista Yannick Djaló no Benfica, com contrato por quatro anos e meio, e o regresso do argentino Lucho González ao FC Porto, por duas épocas e meia, os serviços da Liga de Clubes registaram as derradeiras inscrições, nomeadamente a de César Peixoto pelo Gil Vicente, jogador que se encontrava livre após rescindir com o Benfica.
Além de Djaló, que estava sem clube, o líder do campeonato apenas se reforçou com o médio André Almeida (ex-União de Leiria), em contraponto com as saídas de Ruben Amorim (inscrito hoje pelo Sporting de Braga) e Rodrigo Mora (que rumou ao Peñarol).
O FC Porto, que já havia “registado” o brasileiro Danilo, logo nos primeiros dias da “janela de inverno” – embora o negócio estivesse fechado desde o verão -, formalizou hoje as entradas de Lucho González (ex-Marselha), a custo zero, e Janko (ex-Twente), por três milhões de euros.
Do plantel dos “dragões”, além do empréstimo de Walter ao Cruzeiro, do Brasil, saíram pela mesma via Guarín (Inter de Milão), Belluschi (Génova) e Fucile (Santos).
No Sporting de Braga entraram quatro jogadores e saíram outros tantos, com destaque para as chegadas de Ruben Amorim, emprestado pelo Benfica, e Miguel Lopes, cedido pelo FC Porto, e para o “adeus” de Meyong (Vitória de Setúbal).
O Sporting, por sua vez, inscreveu hoje o defesa João Gonçalves, que esteve emprestado à Olhanense, que se junta a Renato Neto, Ribas e Xandão, entretanto contratados.
Quanto a saídas, os “leões” apresentam apenas os empréstimos já conhecidos de Luís Aguiar (Peñarol) e Bojinov (Lecce).
Durante o mês de janeiro, Marítimo e Feirense foram os emblemas que menos se reforçaram, tendo inscrito apenas um jogador cada.
No que diz respeito a saídas, a maior “sangria” teve lugar no Paços de Ferreira (nove), clube que também aproveitou o período para se reforçar com cinco jogadores.
Segue-se, nesse critério, o Vitória de Guimarães, do qual saíram sete jogadores: Serginho, Tony, Renan, Maranhão, Saucedo, Faouzi e Targino.
Apenas o Rio Ave e o Feirense não “libertaram” qualquer jogador, enquanto o Marítimo e o Feirense foram os que menos se reforçaram: um jogador cada.
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