Luciano Gonçalves não acha que o vídeoárbitro seja uma solução milagrosa. O presidente da APAF cedeu uma entrevista ao jornal O Jogo, onde revela a sua opinião sobre a inclusão das novas tecnologias já na próxima época.
"Não vai acabar com as contestações nem com o erro. Se toda a estrutura do futebol quiser, haverá menos motivos para a especulação. Infelizmente sabemos que os erros continuarão a acontecer, mas é um objetivo da arbitragem, mesmo com o videoárbitro, tentar errar menos", refere o dirigente, que acredita no entanto que vai melhorar o trabalho dos árbitros
"Não tenho dúvidas de que vai melhorar. Dá-nos mais tranquilidade havendo menos erros, ainda por cima com influência e impacto. Irá também mudar a forma de o comum adepto ver o futebol. Não vai acabar com o erro, mas é mais uma grande ajuda", confirma Luciano Gonçalves, que espera um primeiro ano muito complicado para o vídeoárbitro.
"Ao avançar com este projeto, a Federação já tem uma equipa competente para levar a iniciativa a bom porto. Já começou com este projeto há 15 meses. Este primeiro ano será, no entanto, muito difícil para o videoárbitro - é importante estarmos de mente aberta", explicou, não defendendo que esta será uma forma de desresponsabilizar o trabalhar dos árbitros.
"De forma nenhuma; o árbitro será sempre responsabilizado, a palavra final é dele. Irá é dar-lhe uma confiança diferente, por saber que tem mais um meio que o pode auxiliar e uma boa ferramenta para o ajudar a crescer. É mais um meio para o árbitro chegar à excelência", revela o presidente da APAF.
O vídeoárbitro será a principal novidade da época 2017/2018, visto que todos os jogos da Iª Liga terão a ajuda das novas tecnologias.
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