O treinador do Vitória de Guimarães, Luís Castro, admitiu hoje que queria um plantel de 26 jogadores e não de 24, após o encerramento do ‘mercado’ de inverno, na quinta-feira, um desejo impossibilitado por limitações financeiras.
Ao longo do mês de janeiro, os vimaranenses perderam sete jogadores - Victor Garcia, Celis, Francisco Ramos, Tyler Boyd, Rincón, Junior Tallo e Óscar Estupiñán - e contrataram um - Rochinha, ao Boavista -, mas o treinador disse que havia mais dois lugares para preencher, um deles o de extremo.
"Eu sempre disse que o ideal seria ter 26 jogadores. Temos 24. Ficámos dois aquém do que tínhamos perspetivado. O ‘mercado’ revelou-se muito caro. Os nossos alvos estavam definidos. Não os conseguindo, tivemos de ficar por aqui", referiu, durante a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o FC Porto, da 20.ª jornada da I Liga, às 20:00 de domingo, em Guimarães.
No entanto, o técnico disse ter "muita confiança" nos jogadores atualmente ao seu dispor, já que lhe dão "garantias totais" para atacar o objetivo ainda em jogo nesta época - o apuramento para a Liga Europa.
O treinador explicou ainda que Rochinha, jogador que assinou contrato até 2023, com uma cláusula de rescisão de 25 milhões de euros, tem capacidade para jogar como um "médio interior de feições mais ofensivas" e como um ala, que tanto deriva para "posições mais interiores", como aposta em jogadas de "um para um" com o lateral contrário.
Questionado ainda sobre o empréstimo de Tyler Boyd ao Ankaragucu, 15.º classificado da I Liga turca, Luís Castro disse que o extremo neozelandês, titular no início da época, mas pouco utilizado recentemente, precisava de jogar com mais regularidade, para regressar a Guimarães "mais forte".
"Os alas mais utilizados são o Davidson e o Tozé. Com a entrada do Rochinha e de um outro que pudesse entrar neste mercado, a utilização do Tyler poder-se-ia reduzir ainda mais. Eu não estava a vê-lo de forma imediata a assegurar um lugar na equipa", observou.
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