O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, faltou hoje, pela terceira vez consecutiva, ao julgamento em que é acusado de difamar Antero Henrique, administrador da SAD do FC Porto.
O dirigente “encarnado” alegou motivo de doença para não comparecer nos Juízos Criminais do Porto, onde terá de responder num processo por crime de difamação agravada.
Luis Filipe Vieira terá nova oportunidade a 08 de novembro, às 14h00, numa sessão para a qual estão convocadas as restantes quatro testemunhas que arrolou.
Na base da queixa de Antero Henrique estão declarações proferidas por Luís Filipe Vieira em entrevista à RTP1, a 17 de julho de 2008, na qual, comentando o processo Apito Dourado, comparou o ambiente do futebol português a um “estado siciliano”.
Luís Filipe Vieira revelou ainda uma alegada ameaça de Antero Henrique a Paulo Gonçalves (assessor jurídico do Benfica e antigo funcionário do FC Porto) após uma assembleia geral da Liga e insinuou a associação do nome do dirigente portista a dois assaltos realizados à sua residência.
Hoje foram ouvidos, por videoconferência, Paulo Magalhães, treinador de boxe e kickboxing do Benfica que terá feito segurança a Paulo Gonçalves nas suas deslocações ao norte do país após o incidente com Antero Henrique, tal como Orlando Dias, secretário particular de Luís Filipe Vieira.
Como testemunhas de Luís Filipe Vieira faltam ouvir o segurança Luís Silva, Almerindo Duarte, Ricardo Maia e João Rodrigues, presumivelmente a 08 de novembro.
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