O presidente do Vitória de Guimarães garantiu hoje que não avançará para a criação de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD) para o futebol durante o seu mandato e deixou a ideia de que não se recandidatará.

«Sempre disse que não optaria pela SAD. Estou a cerca de um ano e meio do final do mandato, as coisas podem ser preparadas para quem vier possa encontrar um caminho e fazê-la. Há algumas vantagens um clube como o Vitória ter uma SAD, mas na minha campanha eleitoral disse que não faria e vou manter», afirmou à entrada para o jantar comemorativo dos 89 anos do clube minhoto.

Instado sobre se isso significaria que não se vai recandidatar, respondeu: «Isto tem um desgaste muito grande, não estou a dizer que não me vou recandidatar, ainda falta um ano e meio para as eleições, mas são seis anos de sacrifício que vou ter no Vitória e não sou pessoa de estar muitos anos de agarrado ao poder, vamos ver o que acontece neste ano e meio».

Sobre o aniversário do clube, disse que é «um orgulho» participar na festa de homenagem aos vitorianos com 25 e 50 anos de associados, a quem vai entregar um emblema de prata e de ouro, respetivamente.

Macedo da Silva disse também que «gostaria de ter uma Taça de Portugal ou da Taça da Liga» nas comemorações do 90º aniversário.

«O Vitória de Guimarães tem necessidade de ganhar um troféu, uma Taça de Portugal ou da Liga, já não digo um campeonato, porque é cada vez mais difícil dado que o desequilíbrio é cada vez maior, mas tudo pode acontecer e oxalá que seja este ano para comemorarmos os 90 anos com um troféu», disse.

O jantar contou com a presença de 600 pessoas, entre as quais todo o plantel de futebol e o presidente da Liga de clubes e candidato à liderança da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes.

De manhã, o presidente da Assembleia-Geral (AG), João Cardoso, defendeu como medida premente para o futuro do clube a constituição de uma SAD para o futebol.

«A forma como a sociedade e as condições macro económicas evoluíram não são compatíveis com o estado de governação de que o Vitória ainda padece e o clube e os seus associados devem repensar urgentemente que governo jurídico querem», começou por dizer.

João Cardoso disse defender “há muito a separação objetiva do futebol das restantes modalidades” e que isso passa pela criação de uma SAD para o futebol.

«Sou apologista disso e cada dia que passa mais convicto fico que, inevitavelmente e a curto prazo, esse tema terá que ser posto em cima da mesa para que o Vitória de Guimarães e os seus sócios se pronunciem. Essa é claramente a minha opinião e cada vez mais», afirmou.

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