Pedro Madeira Rodrigues apresentou o programa da sua candidatura às eleições do Sporting. Com o objetivo de fazer o Sporting campeão, o gestor promete uma equipa "coesa e com provas dadas" para recuperar um clube que diz estar "doente".

"O Sporting está doente, por muito que o tentem lugar. Isto não vai lá com paninhos quentes, com lugares comuns nem com promessas vãs. Acredito que a eleição se vai decidir no caráter, na liderança e na capacidade de gestão, algo que trago para o Sporting", afirmou.

Na apresentação do programa, Madeira Rodrigues deixou uma indireta a Bruno de Carvalho, que tem feito campanha junto dos núcleos.

"Há pessoas que estão a ir aos núcleos, nomeadamente o antigo presidente, algo que cria muita confusão. Quero deixar passar esta confusão e falar com as pessoas dos núcleos de forma calma. Aliás, as pessoas que não moram em Lisboa devem ser respeitadas cada vez mais", comentou.

Ainda em tom crítico, falou da candidatura de João Benedito para sublinhar que este não está preparado para assumir o Sporting.

"Poderá ser uma ótima pessoa para assumir a vice-presidência das modalidades. Sem o querer diminuir, ainda não está preparado e não tem estaleca para ser presidente do Sporting", explicou.

Madeira Rodrigues diz-se ofendido" pelas saídas de Rui Patrício, Gelson Martins e Podence sem compensar o Sporting a nível financeiro, numa declaração que também visou a atual Comissão de Gestão do Sporting.

"Preocupa-me ver sair jogadores que poderiam ser mais-valias para o Sporting, como Piccini e Francisco Geraldes. É uma desilusão não poder contar com eles", assumiu o candidato, ele que promete igualmente a permanência da maioria do capital da SAD na posse do clube.

O candidato à presidente do Sporting sublinhou também que está "à frente dos outros candidatos", depois de ter conseguido 10 por cento dos votos na anterior votação, em que concorreu com Bruno de Carvalho, presidente que foi destituído do cargo em julho.

"Foi um ato de coragem enfrentar Bruno de Carvalho no seu auge. Os outros [candidatos] falharam o ano passado e, por isso, os 10 por cento são uma vantagem que tenho", atirou.