O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Mário Figueiredo, manifestou hoje a esperança de que a assembleia-geral de sexta-feira decorra de forma normal e tranquila.

"Espero que seja uma asembleia-geral normal e que decorra dentro da tranquilidade", disse Mário Figueiredo à Agência Lusa, à margem da assinatura de um protocolo com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte com vista à promoção do "turismo desportivo".

Na reunião de sexta-feira, que decorrerá na sede da LPFP, no Porto, vão ser apreciados e votados o relatório e contas da LPFP referente à época 2012/13, o orçamento para a presente temporada, assim como outros assuntos de interesse associativo.

A convocação desta reunião magna ocorre depois de o presidente da assembleia-geral, Carlos Deus Pereira, ter indeferido, a 24 de fevereiro, o terceiro pedido de uma reunião magna para destituir o presidente do organismo, Mário Figueiredo, então feito por sete clubes, considerando que não cabia ao presidente da Mesa da AG da LPFP "decidir se existe ou não justa causa para destituir o presidente da LPFP, ainda que a ausência de justa causa seja patente".

"Essa tarefa caberia sempre à própria AG. Mas, já cabe nas atribuições deste mesmo presidente da Mesa, enquanto único titular do poder de convocar, avaliar se o direito atribuído aos associados é ou não exercido dentro dos limites definidos pelo fim social ou económico desse direito", podia ler-se no parecer do jurista Armando Triunfante, que sustentou o indeferimento desse requerimento por parte de Carlos Deus Pereira.