"Pretendo um Vitória financeiramente sustentável e a lutar todos os anos pelo seu lugar de direito, como quarta força desportiva nacional", disse hoje, adiando para depois da marcação do ato eleitoral a divulgação dos nomes que compõem a lista e a apresentação do projeto.

Perante uma plateia de cerca de 100 pessoas, o atual vice-presidente do Sintrense, natural de Setúbal e sócio dos vitorianos desde 2006, explicou as razões que o levaram a avançar para sufrágio.

"O Vitória é demasiado grande para estagnar. E o meu amor pelo clube é demasiado grande para ficar parado. O potencial do clube não é aproveitado. Apresento-me sem medos ou dúvidas", sublinhou.

Apesar de ter entre os seus apoiantes Júlio Adrião, antigo vice-presidente dos sadinos e candidato em 2014, e Jorge Santana, antigo presidente do clube, Mauro de Almeida optou por não mencionar o nome do atual presidente do clube, Fernando Oliveira, que ainda não tomou posição sobre uma eventual recandidatura.

"Não quero, nem serei, fator de perturbação ao Vitória porque não concorro contra ninguém, candidato-me pelo Vitória. Os vitorianos têm de deixar de pensar que os candidatos que aparecem são contra quem está em funções", salientou.

Depois de traçar como prioritárias a "reabilitação do estádio, a construção de uma academia e a recuperação de património histórico", o candidato, de 36 anos, apontou algumas ideias que tenciona colocar em prática.

"O Vitória tem de voltar a saber honrar compromissos, andar de mão dada com a Câmara Municipal e entidades públicas da região e saber oferecer vantagens a potenciais parceiros empresariais para daí colher também dividendos", vincou.

Sem sucesso, Mauro de Almeida revelou que reuniu com Vítor Hugo Valente, antigo vice-presidente da SAD do Vitória de Setúbal, para tentar unir forças no ato eleitoral.

"As nossas ideias coincidiam em muitos aspetos, mas não chegámos a um consenso. É muito bom que exista pluralidade e que outras candidaturas surjam", disse.

Sob o lema "o enorme está de volta aos vitorianos", o atual dirigente do Sintrense promete apresentar em breve um projeto consistente.

"O amor que tenho ao clube e a experiência e conhecimentos que entretanto adquiri permitem-me apresentar um projeto sólido e estruturado que visa devolver o Vitória à glória que já conheceu", referiu.