O presidente dos Leões de Portugal, Menezes Rodrigues, renunciou hoje ao cargo por não poder continuar a coabitar com o Bruno de Carvalho, a quem acusa de intromissão ilegítima e revanchista na vida daquela associação de solidariedade sportinguista.

“Os valores e princípios que regem a minha pessoa e a minha vida não me permitem, enquanto dirigente de uma instituição integrada no perímetro das organizações do Sporting Clube de Portugal, continuar a coabitar com o presidente do Conselho Diretivo do clube”, escreveu Menezes Rodrigues na carta enviada à presidente da Assembleia Geral dos ‘Leões de Portugal’, Olinda Ivars, na qual justifica as razões da renúncia ao mandato de presidente da instituição.

Na missiva a que a Lusa teve acesso, o antigo vice-presidente da Direção de Godinho Lopes acusa Bruno de Carvalho de “intromissão ilegítima e revanchista” na vida dos Leões de Portugal, lembrando que se trata de uma instituição de solidariedade social supervisionada pelo Estado, intromissão essa que se tornou “de tal forma insuportável” que outra atitude não lhe restou senão a renúncia ao mandato.

Os ‘Leões de Portugal’ foram fundados a 17 de outubro de 1984 por iniciativa de um grupo de sócios do Sporting, que resolveram reunir-se com a intenção de apoiar os sportinguistas, dinamizando atividades para ocupação dos tempos livres e promovendo ações de cariz social em benefício dos sócios e seus familiares e dos atletas do clube.