"Tem de haver mais tranquilidade, para que depois se possa exigir rigor e justiça nas decisões dos árbitros. Sob pressões, ninguém funciona bem", afirmou.
Para o treinador ‘axadrezados’, não falta qualidade à arbitragem nacional, pois quando os árbitros portugueses “vão apitar no estrangeiro apitam bem, se calhar porque não têm tanta pressão e não estão tão condicionados”.
Miguel Leal também não alinha pela tese da imaturidade de alguns árbitros, pois “isso acontece com todos os atores do jogo”, pois “têm que aparecer sempre árbitros novos", para substituir os que se retiram, porque, "se não, não há evolução e não há o aparecimento de novos valores".
"A inexperiência dos árbitros vai ter de existir sempre. Faz parte do contexto", concluiu, destacando que "o Boavista foi prejudicado em dois ou três jogos consecutivos e nada se passou, pouco nada se fez ou pouco nada se discutiu".
Miguel Leal ressalva, contudo, que "é importante que os árbitros deem a cara" quando erram.
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