O Moreirense anunciou hoje que vai acionar a cláusula de rescisão de 1,5 milhões de euros (ME) caso algum clube contrate, à sua "revelia", o guarda-redes Jhonatan, futebolista com o qual os minhotos garantem ter contrato até 2020.
Em comunicado, o emblema quinto classificado da I Liga portuguesa em futebol descreve as diligências feitas para renovar contrato com o guardião brasileiro e termina com a garantia de que acionará as "providências necessárias à defesa dos direitos e legais interesses" da SAD minhota.
"Face ao exposto, sendo o jogador um ativo da SAD, com contrato de trabalho até 30 de Junho de 2020, ao clube, SAD ou SDUQ, que, à revelia da Moreirense SAD, proceda à contratação do jogador em causa, será pedida a cláusula de rescisão no valor de um milhão quinhentos mil euros, e que se encontra na cláusula 13.ª do contrato, para além do acionamento das demais providências que se achem necessárias à defesa dos direitos e legais interesses da SAD", lê-se na nota.
Este comunicado surge numa altura em que surgem notícias de que o guardião de 27 anos, que foi titular na baliza 'cónega' até partir o braço na 25.ª jornada na visita ao Marítimo, que culminou numa derrota por 3-2, será 'reforço' do Vitória de Guimarães na próxima época.
Na nota, o Moreirense alude ao contrato inicialmente assinado com Jhonatan, em 06 de julho de 2017, que referia que, até ao dia 31 de maio de 2019, assistiria ao clube o direito de optar pela renovação do contrato de trabalho por mais uma época, ou seja, até 30 de junho de 2020.
O emblema que é liderado por Vítor Magalhães garante que exerceu o direito de renovar o contrato "através de carta entregue em mão ao jogador e remetida por correio registado com aviso de receção", tendo esta, continua a descrever o clube, sido rececionada em 04 de março, isto a nível interno.
Já a nível externo, o Moreirense garante que "pediu também à Câmara de Disputas da FIFA o reconhecimento da validade e eficácia do Contrato de Trabalho em causa até 30 de junho de 2020".
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