O Conselho Superior do FC Porto terá outra vez concorrência de um movimento independente, que havia elegido três lugares naquele órgão social em 2020, nas eleições dos vice-campeões nacionais de futebol agendadas para 27 de abril.

O advogado e professor universitário Miguel Brás da Cunha revelou hoje à agência Lusa que volta a encabeçar a lista “Por um Porto maior, unido, insubmisso e eclético”, na qual também está Luís Folhadela Rebelo, outro dos atuais 20 conselheiros efetivos, perante a ausência de Avelino Oliveira, eleito em 2023 como presidente da Ordem dos Arquitetos.

Em 2020, nas primeiras eleições do FC Porto com mais do que uma candidatura desde 1991, o movimento obteve 1.302 votos (16,12% do total) e atingiu pelo método de Hondt três vagas no Conselho Superior, que integra por inerência a direção de Pinto da Costa e os presidentes e ‘vices’ da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal e Disciplinar.

Detentor de 15 mandatos seguidos e dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial, Pinto de Costa vai concorrer com André Villas-Boas, antigo treinador da equipa principal de futebol, e o empresário Nuno Lobo, candidato vencido em 2020, à liderança ‘azul e branca’, nas eleições previstas para 27 de abril, no Estádio do Dragão, no Porto.