O Vitória de Setúbal conquistou este domingo um ponto no reduto do Nacional (2-2), na primeira jornada da I Liga de futebol, depois de recuperar, com 10 elementos, de uma desvantagem de dois golos.

Depois de uma primeira parte morna e desinteressante, as equipas despertaram para o jogo na segunda, oferecendo emoção à partida e quatro golos, dois deles obtidos através da marcação de grandes penalidades.

Apesar da boa pré-época, os madeirenses acusaram a estreia, mas a estratégia de Pedro Caixinha também ficou condicionada, face a algumas ausências.

Para além disso, o treinador dos insulares, tentou poupar os internacionais Mário Rondon e Mateus, por só terem chegado ao Funchal na sexta-feira, mas viu-se obrigado a utilizá-los face às contingências do jogo.

Os sadinos, por sua vez, mostraram-se mais soltos do que o rival e, a espaços, mais esclarecidos do que os madeirenses.

José Mota, por sua vez, contou com quase todos os jogadores para preparar o jogo da Choupana e à última hora também com Cristiano, uma peça importante no ataque.

O Nacional começou melhor, ameaçando a baliza adversária por diversas vezes. Contudo, o acerto com a baliza foi deficitário, sobretudo por parte de Keita, que acabou por ser substituído logo aos 21 minutos.

A entrada de Mário Rondon não trouxe benefícios aos "alvinegros", já que foi a partir daí que os sadinos passaram a assediar mais a baliza de Gottardi.

A grande oportunidade da primeira parte, pertenceu mesmo aos sadinos, aos 41 minutos, quando Ney, bem posicionado, rematou ao lado, após um livre de Pedro Tavares.

Para a segunda parte, o treinador da equipa madeirense lançou Mateus, mas a dinâmica ofensiva tardou em surgir.

Contudo, um remate cruzado de Candeias, que saiu ao lado, foi o primeiro aviso dado pelos insulares.

Mais tarde, aos 69 minutos, Ney meteu mão à bola na área e o árbitro não hesitou em mostrar-lhe o segundo amarelo e assinalar grande penalidade, que Claudemir transformou, fazendo o primeiro golo do Nacional.

A jogar com dez e em desvantagem, a missão dos setubalenses ficou mais difícil e pareceu condenada, em definitivo, aos 74 minutos, quando Candeias apontou o segundo dos locais.

Mas, dois minutos volvidos, os sadinos reduziram a desvantagem, beneficiando de uma grande penalidade que castigou uma falta de João Aurélio sobre Pedro Santos. Na conversão Meyong bateu Gottardi.

E, a cinco minutos do final, numa fase em que o Nacional tentava empurrar os sadinos para o seu meio-campo, o Vitória de Setúbal restabeleceu a igualdade: Meyong cruzou na esquerda e Cristiano, na passada, fez o golo.

Com poucos minutos para jogar e com a igualdade a prevalecer, os madeirenses tentaram o tudo por tudo para voltar ao comando do marcador, mas o resultado não mais se alterou.

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