Os dois conjuntos proporcionaram um espectáculo pobre, com escassos motivos de interesse, que apenas valeu pelo tento solitário de Pedro Oldoni, aos 85 minutos, dando continuidade à “seca” de vitórias dos sadinos na pré-temporada.

À procura do primeiro triunfo nesta pré-época, depois de quatro derrotas e dois empates nas seis partidas disputadas, o Vitória de Setúbal apresentou-se frente aos insulares em 4x4x2, com o técnico Manuel Fernandes a apostar num “onze” com seis reforços.

Do lado do Nacional, e à semelhança do treinador vitoriano, Predrag Jokanovic escalou um 4x4x2, no segundo encontro da preparação madeirense, após o triunfo sobre o Belenenses (1-0), no sábado.

A primeira parte do encontro deixou muito a desejar em termos de qualidade, sendo que apenas os visitantes apresentaram alguns momentos interessantes de futebol, perante um Vitória a denotar uma clara ausência de ideias para chegar à baliza de Bracali.

Já o Nacional, tal como já tinha mostrado frente ao Belenenses, apresentou alguns pormenores de envolvimento colectivo, com muita tranquilidade na posse e troca de bola, embora apenas criasse ligeiro perigo em remates de longe.

O destaque do primeiro tempo vai para o “alvinegro” Dejan Skolnik, a mostrar que é reforço, criando muitos desequilíbrios pela esquerda, aproveitando o imenso espaço que o Vitória de Setúbal deixava ao adversário.

Com o intervalo a chegar, e certamente que muito desejado por quem se deslocou ao Bonfim, surgiu o primeiro e único remate dos sadinos na primeira parte, com Miguelito a atirar muito por cima.

O segundo abriu praticamente com a primeira grande oportunidade de golo para o Vitória: Gallo a desmarcar Jailson e o ponta de lança brasileiro a atirar ao poste, depois de ultrapassar o guardião insular.

Os madeirenses viriam a responder, aos 63 minutos, por intermédio de Márcio Madeira, que rematou forte de pé esquerdo para boa intervenção de Matos, que pouco antes tinha entrado para a baliza setubalense.

Até final do encontro, a tónica manteve-se, com pouco entusiasmo dentro e fora de campo e em que apenas o golo de Pedro Oldoni, para o Nacional, a cinco minutos do fim, espantou o marasmo que se viveu junto ao Sado.