“Os padrões estão quase semelhantes aos das outras épocas. Um nadinha acima do que foram na época passada. É obvio que até agora, que cumprimos um sexto do campeonato, queríamos mais, nós (CA), os árbitros e os clubes, mas não conseguimos ser perfeitos”, justificou, esta terça-feira, Vítor Pereira, em conferência de imprensa de balanço das primeiras cinco jornadas da I e II Liga.
“Ninguém gosta de errar, mas nós estamos abertos às críticas. Queremos que estas sessões sejam um canal de informação, para melhorar o nosso desempenho”, acrescentou.
Para aumentar a qualidade do futebol e da arbitragem portuguesa, Vítor Pereira quer “dar passos rumo à profissionalização, investir na formação e continuar o bom relacionamento com os clubes e agentes desportivos”.
Quanto aos objectivos traçados para as próximas épocas, o presidente quer “uniformizar os critérios de avaliação individual, mais firmeza nas confrontações e reclamações, reforçar o combate ao jogo violento e contribuir para o aumento do tempo útil de jogo”.
Na conferência de imprensa, o ex-árbitro internacional mostrou que está atento ao que a imprensa especializada tem comentado sobre a arbitragem em Portugal.
“Em dez jogos mediáticos e em 44 lances polémicos que foram analisadas pela comunicação social, 42,56% mostraram-se de acordo com as decisões do árbitro, 10,60% em desacordo e 46,84% tiveram dúvidas”, sublinhou.
Quanto às nomeações dos árbitros para os encontros da I e II Liga, Vítor Pereira defende que a CA “procura sempre que esteja o melhor árbitro, e o que melhor pode corresponder à dificuldade do jogo. Hoje em dia, não há equipas pequenas, os jogos são disputados os 90 minutos, cada vez há mais equilíbrio. A maior parte das faltas são ambíguas, havendo dificuldade em interpretá-los de forma imediata”.
Vítor Pereira fez, esta terça-feira, o balanço das arbitragens praticadas nas primeiras cinco jornadas da I e II Liga, na sede da LPFP, no Porto.
Comentários