Carlos Mané gostaria de ter tido mais oportunidades no Sporting. O extremo nunca foi opção consistente de Jesus e acabou por ser emprestado ao Estugarda. Em entrevista ao jornal ABola, Mané falou dos tempos de convivência com Jesus em Alvalade e da falta de minutos na equipa principal do Sporting.
"Foram muitos jogos sem contar. Isso mexeu muito comigo. Não cheguei a chorar mas fiquei muito triste. Passei muitas noites sem dormir a pensar o que estaria a fazer mal. Mas agora importa o presente. Espero não parar por aqui e fazer muitos golos e muitas assistências no Estugarda, que é o meu trabalho", contou o extremo, que mesmo assim, não guarda ressentimento.
"Foi treinador que me ensinou bastante mesmo não apostando em mim ou sem me colocar a jogar. Ensinou-me muitas coisas, sobretudo a nível tatico. Ensinou-me também a não desistir. O mister Jesus tem os jogadores que aprecia mais. Se calhar não me apreciou muito e, olhe, aconteceu assim. É o trabalho dele. Mas não lhe guardo qualquer rancor. Ele faz sempre o melhor a pensar na sua equipa", comentou.
Mesmo distante, o internacional sub-21 por Portugal vai acompanhando os ´leões`. Apesar dos oito pontos de distância para o líder Benfical, Mané acredita que o Sporting ainda vai chegar ao título.
"Lógico que acompanho o Sporting. É o clube do meu coração. Cresci no Sporting e fico muito contente por ter feito parte da formação do Sporting. O Sporting não começou muito bem, como toda a gente sabe. Mas acredito que vai dar a volta. Falta muito campeonato. Não estou preocupado. Quanto à pressão e distância, isso acontece porque o Sporting é um grande clube. Os adeptos exigem muito da equipa. Mas o Sporting vai ter agora algum tempo para se reorganizar e dar o máximo para recuperar os pontos perdidos", frisou, na entrevista ao jornal Abola.
Carlos Mané leva quatro golos marcados em 11 jogos pelo Estugarda na Segunda divisão do futebol alemão.
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