Os adeptos do Vitória de Guimarães contestaram a actuação da equipa nos últimos jogos e Nelo Vingada concorda que a equipa podia ter mais três pontos nesta altura.

"Ficámos a dever um ponto a nós próprios no [jogo com o] Leixões e dois no último, com o Leiria. Tem-nos faltado na hora certa ser mais contundentes na finalização. Se isso tivesse acontecido, hoje estaríamos a falar noutro tom", referiu.

Mas para Nelo Vingada, a preocupação vai para além dos golos falhados: "uma equipa como o Vitoria não pode sofrer cinco golos em dois jogos (ante Leixões e União de Leiria). É demais para aquilo que vale o Vitória. É preciso ser melhor a defender", avisou.

Sobre o Nacional considera que "é um adversário muito difícil, com uma identidade muito forte e onde o Vitória não tem conseguido resultados positivos", pelo que se o triunfo for alcançado "terá um valor acrescido".

De qualquer forma, "quando se ganha, independentemente de onde seja e do adversário, esse é o melhor sinal que uma equipa pode receber e são os resultados, mais do que as exibições, que galvanizam".

O facto de a equipa madeirense ter jogado quinta-feira na Áustria, para a Liga Europa, não é para Nelo Vingada uma vantagem para o Vitória de Guimarães.

"Há mais do que tempo suficiente para recuperar desde quinta até segunda-feira, o desgaste vai ser reduzido e o Nacional vai estar bem. Às vezes jogar a meio da semana pode ter até vantagens, é mais um jogo, mais experiência, os jogadores conhecem-se melhor", notou.

Sobre a contestação sofrida pelos adeptos vitorianos, Nelo Vingada assegurou que no próximo jogo em casa nem ele nem a equipa se vão "esconder".

"Temos trabalhado com rigor e profissionalismo, os resultados não têm correspondido ao que temos feito e ao valor da equipa, é uma fase menos boa que mais tarde ou mais cedo vai ser virada e vamos entrar nos eixos", prometeu.

O Vitória de Guimarães é nono classificado, com seis pontos e o Nacional 13º, com menos um.

O jogo tem lugar no Estádio Madeira, segunda-feira, às 18:00, e será arbitrado por Bruno Paixão, de Setúbal.