No final do encontro entre Beira-Mar e Sporting ,este domingo, era impossível não reparar no sorriso do árbitro. Caso raro nos dias que correm, mas a verdade é que Fernando Martins teve a sua primeira vez nos grandes palcos do futebol nacional. Este árbitro das distritais foi o escolhido para o encontro que nenhum juiz de primeira categoria quis dirigir, por solidariedade com João Ferreira. E assim nascem ‘as estrelas’.

Ao jornal Record, deixa implícito que ‘o medo não o assiste’, citando uma das expressões dos últimos tempos, quando questionado sobre a hipótese de apitar uma final da Liga dos Campeões. É um homem com «confiança».

«Apitaria esse jogo da maneira que apitei este jogo e todos os outros onde estou presente, pois gosto de arbitrar e tenho confiança em mim», rematou.
E esse jogo seria ‘para meninos’. Diz que vive os jogos das distritais, onde o público se confunde tantas vezes com os atuantes do espetáculo.

«[O pior jogo da carreira] Foi um jogo entre o Tirsense e o Cambres, da 3ª divisão, em que no final voaram tijolos, mas nenhum me acertou», lembra. De facto, o máximo que poderá voar em jogos grandes são bolas de golfe, isqueiros, moedas…

Além da ‘fama’, Fernando Idalécio Ferreira Martins, encarregado de armazém na zona de Aveiro, também teve o proveito. Um árbitro de primeira categoria receberia 1200 euros pelo jogo de domingo. Ainda que diga que «não era algo em que estivesse a pensar», a verdade é que precisa fazer 20 jogos das distritais para almalmejar a quantia, já que nunca recebe mais de 60 euros por partida.

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