Sporting e Benfica reeditam este sábado mais um duelo na sua longa história de rivalidade em Portugal. O dérbi da 3ª jornada terá em António Simões um espectador atento desde o Irão. A velha glória do Benfica faz ao SAPO Desporto a análise do “inimigo” leonino e confessa que o clube de Alvalade é «favorito».

Quais são os pontos fortes e fracos do Sporting?

O Sporting tem uma equipa jovem, com grande disponibilidade física e mental, onde todos correm para o mesmo lado e sabem o sítio que tem de ocupar. É uma equipa que trabalha muito, onde os jogadores vestem a camisola de uma forma profissional e não tanto pelo clube que representam.

Perceberam que primeiro têm de jogar e só depois olhar para a camisola e esse é um grande trunfo do Sporting.

Depois vê-se que há uma organização, uma ideia e princípios para conjugar com bom futebol. Parece que encontraram um caminho com um destino bem definido, um caminho com grande realismo e isso tem contribuído para uma ambição realista, sem deixar de ter convicção. Há alguma felicidade neste início, mas também muito valor.

Como avalia o atual momento do rival e que peso é que isso poderá ter no jogo?

É sempre subjetivo e o futebol pode sempre destruir isso. Ao contrário do que se diz, há sempre favoritos no dérbi. E, neste caso, o Sporting - por jogar em casa e estar com índices de confiança elevados - é favorito. Uma derrota, mesmo com o peso de ser com o Benfica, não pode pôr em causa o trabalho que está a ser feito.

Qual é o jogador mais perigoso do Sporting? Porquê?

O jogador mais perigoso tem sido a própria equipa e os seus princípios. A vontade de evoluir conjuntamente e não individualmente faz disso o ponto mais perigoso. É uma equipa que se define pelo seu coletivo.

Qual é o seu prognóstico?

O prognóstico sentimental é a vitória do Benfica; o prognóstico profissional é que o Sporting poderá mesmo vencer.