O FC Porto estava obrigado a encaixar, no mínimo, 100 milhões de euros e já vai a meio desse valor. Com muito mercado pela frente, os ‘dragões’ já asseguraram mais de metade da verba necessário para equilibrar as contas depois de ter apresentado prejuízos na temporada passada. Com mais de 50 milhões encaixados, o caminho dos ‘dragões’ está mais facilitado, mas ainda falta para alcançar a meta dos 100 milhões de euros.

Nas contas das saídas, o destaque vai para André Silva. O jovem avançado foi a venda mais caro e rendeu 38 milhões de euros aos cofres dos ‘dragões’. O negócio do internacional luso era expectável e acabou por ser proveitoso para o FC Porto que não teve de dividir o passe do jogador.

Para além do avançado, o FC Porto recebeu o resto das verbas com jogadores que dificilmente entrariam nas contas para este ano. Para Espanha saiu Andrés Fernández para o Villarreal por cerca de três milhões. Também Depoitre já deixou o Estádio do Dragão para rumar à Liga Inglesa a troco de 5 milhões de euros. Para além destes dois jogadores, o FC Porto vendeu ainda Moreto Cassamá (três milhões de euros), Lichnovky (1,8 milhões) e Silvestre Varela (500 mil euros).

Para amenizar ainda mais as contas do FC Porto, Maxi Pereira e Iker Casillas podem estar de saída do Estádio do Dragão. O defesa e o guarda-redes são dois dos jogadores que mais recebem e se deixarem a cidade Invicta podem diminuir a cargo com salários do clube.

Recorde-se de que o FC Porto está obrigado a vender depois de uma no em que apresentou mais de 50 milhões de euros de prejuízo. Com efeito, os ‘dragões’ estão sob escrutínio por parte dos órgãos que gerem o futebol relativamente ao ‘fair-play’ financeiro.