O Olhanense e o Paços de Ferreira continuam sem garantir a manutenção depois deste sábado não terem ido além de uma igualdade sem golos (0-0) em jogo da 27ª jornada da Liga de futebol.
Depois de uma primeira parte equilibrada, em que o Olhanense criou as melhores ocasiões, o Paços de Ferreira melhorou no início da segunda metade, mas a qualidade foi caindo, acabando por justificar-se o nulo, no qual os algarvios acabaram com dez elementos, por expulsão de Maurício (90).
As duas equipas continuam sem garantir matematicamente a manutenção, embora o Paços de Ferreira, que soma agora 34 pontos na Liga, possa fazê-lo domingo, caso a Naval não ganhe, enquanto o Olhanense contabiliza 29.
As duas equipas, vindas de ciclos muito negativos (oito jogos sem ganhar do Olhanense, cinco do Paços e quatro derrotas consecutivas para ambos), entraram em jogo com o mesmo espírito, tentando marcar o mais cedo possível, de forma a ganharem confiança.
Depois de Javier Cohene ter protagonizado a primeira ocasião, reagindo lentamente a um erro de Bruno Veríssimo (6 minutos), no minuto seguinte Dady surgiu isolado e caiu na área, reclamando grande penalidade, com o árbitro a mandar seguir, o que gerou muitos protestos dos locais.
O jogo prosseguiu repartido mas o Olhanense criou mais perigo: Carlos Fernandes, sozinho na grande área, cabeceou por cima (16) e Dady, com uma cabeçada com “selo de golo”, levou Cássio a fazer a defesa da noite (24).
O Paços de Ferreira reagiu no minuto seguinte (Manuel José falhou o desvio, no “coração” da área) e as duas equipas prosseguiram em busca do golo até ao intervalo, com vários remates de longe, sem sucesso.
Os forasteiros entraram melhor na segunda parte, colocando Bruno Veríssimo à prova: o guardião falhou primeiro (49) a interceção a um centro de Manuel José, mas saiu-se melhor aos 57, aliviando perante Mário Rondon, que surgia isolado.
O técnico do Olhanense, Daúto Faquirá, mexeu primeiro na equipa, sem arriscar muito, e Rui Vitória reagiu com a troca de Caetano por Pizzi, mas o encontro entrou no seu pior período.
Apesar de necessitar de pontos para afastar o “fantasma” da descida, o Olhanense não mostrou capacidade para desbloquear a igualdade, acabando em inferioridade numérica devido à expulsão de Maurício (90), por palavras ao árbitro, antes de Pizzi atirar ao lado na última ocasião do jogo (92).
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