O Olhanense lidera isolado o “campeonato das chicotadas psicológicas” e chega ao final da primeira volta da I Liga de futebol com o terceiro treinador, o italiano Giuseppe Galderisi, contratado a 07 de janeiro.

Ao fim das primeiras 15 jornadas, apenas três clubes mudaram de treinador - Vitória de Setúbal, Paços de Ferreira e Olhanense –, mas os algarvios já “retificaram” a equipa técnica por duas vezes, depois de Abel Xavier ter iniciado a temporada, em estreia absoluta como técnico.

O “batismo” do antigo internacional português durou apenas oito jogos. Ironicamente, Abel Xavier abandonou o clube após uma vitória em casa sobre o Arouca (1-0).

Seguiu-se Paulo Alves, que se estreou com um “nulo” frente ao Nacional, na Madeira, mas não evitou uma série de cinco derrotas consecutivas. Saiu ao fim da 14.ª jornada, depois da goleada por 4-0 sofrida com o FC Porto, no Dragão.

A 07 de janeiro, o Olhanense apresentou o terceiro treinador, o italiano Giuseppe Galderisi, uma aposta do compatriota Igor Campedelli, administrador da sociedade que gere o futebol profissional do clube.

A mudança parece ter “agitado” pela positiva o clube algarvio, que, no primeiro jogo no José Arcanjo, fechou a primeira volta com um triunfo sobre o Vitória de Setúbal, por 2-1, que acabou com o trajeto “negro” de Paulo Alves.

Mas, a primeira saída da época ocorreu precisamente no Vitória de Setúbal, quando José Mota não resistiu à goleada por 4-0 sofrida com o Sporting, em Alvalade (quarta derrota até à altura dos sadinos, que só tinham ganho um jogo, por 4-1, em Guimarães).

Para o seu lugar entrou José Couceiro, que conduziu os sadinos a uma série de cinco jogos sempre a pontuar (três vitórias e dois empates, ciclo interrompido agora, com três derrotas consecutivas.

Tal como sucedeu com Abel Xavier, a oitava jornada tinha feito outra “vítima”, Costinha, que abandonou o Paços de Ferreira após muita contestação, num clube que na época anterior tinha terminado o campeonato em terceiro lugar, que lhe permitiu o inédito acesso ao “play-off” da Liga dos Campeões.

A derrota em casa com o Vitória de Guimarães, por 3-1, foi a “gota de água”. Os pacenses perdiam o sexto jogo para o campeonato da “era Costinha” (apenas quatro pontos, equivalentes a um triunfo e um empate), um “saldo” que motivou o regresso de Henrique Calisto.

A mudança não originou grandes revoluções. Calisto conquistou quatro pontos nos dois primeiros jogos, mas seguiram-se cinco jornadas que renderam apenas um ponto.

Apesar de se manter como treinador principal do Belenenses, o holandês Mitchell van der Gaag não se senta no banco de suplentes desde a quinta jornada.

No jogo com o Marítimo, no Restelo (que o Belenenses ganhou por 1-0), Van der Gaag teve de ser assistido devido a problemas cardíacos. Por conselho médico, entregou ao adjunto Marco Paulo responsabilidade de dirigir a equipa nos jogos.

- Alterações de treinadores na I Liga de futebol 2013/14:
Jor.         Clube                             Sai                      Entra
 7.ª       Vitória de Setúbal        José Mota            José Couceiro
 8.ª       Olhanense                   Abel Xavier          Paulo Alves
 8.ª       Paços de Ferreira          Costinha               Henrique Calisto
14.ª      Olhanense                    Paulo Alves         Giuseppe Galderisi (Ita)