O vice-presidente do Benfica Fernando Tavares, constituído arguido na denominada ‘Operação Lex’, disse hoje estar “de consciência absolutamente tranquila” e disponível para ajudar a investigação às suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.
“Estou de consciência absolutamente tranquila. Confio na justiça, onde terei oportunidade de esclarecer cabalmente tudo o que houver a esclarecer com vista ao apuramento da verdade”, escreveu o dirigente na rede social Facebook.
Fernando Tavares explicou que se disponibilizou “de imediato a fornecer toda a informação necessária a um cabal esclarecimento de toda a situação, estando disponível para uma colaboração futura (...), que ajude ao apuramento da verdade em função das investigações agora desenvolvidas”.
O vice-presidente dos ‘encarnados’ deixou ainda “uma mensagem de tranquilidade a todos os benfiquistas e amigos” relativamente à ‘Operação Lex’ e explicou que pautou a vida pessoal e profissional “pelo trabalho, pela honestidade, pelo rigor, pela seriedade, pela transparência e pela dedicação abnegada”.
A 'Operação Lex' investiga suspeitas de corrupção/recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.
O processo gerou até ao momento 12 arguidos, que incluem também os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e Fernando Tavares.
Na operação, desencadeada na terça-feira, foram realizadas 33 buscas, das quais 20 domiciliárias, nomeadamente ao Sport Lisboa e Benfica, à casa de Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e a três escritórios de advogados.
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