O Benfica foi à Mata Real vencer o Paços de Ferreira por 2-0. Em jogo antecipado da 20ª jornada do campeonato, Grimaldo (7') e João Mário (11') fizeram os dois golos dos encarnados ainda na primeira parte.
Com este resultado, o Benfica reforça ainda mais a liderança do campeonato com 47 pontos e o Paços de Ferreira mantém-se em último lugar com seis pontos.
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César Peixoto mexe três e Schmidt promove a estreia a titular de Gonçalo Guedes
Não se esperava uma revolução nas escolhas iniciais de parte a parte, mas ainda assim houve espaço a algumas novidades de Paços de Ferreira e Benfica.
Do lado da equipa da casa, César Peixoto recuperou Antunes no onze incial e também apostou em Erick Ferigra para o eixo da defesa e Nigel Thomas para fazer companhia a Alexandre Guedes e Gaitán na frente de ataque.
Os Castores apareciam no jogo combativos e em 4-3-3, mas sem capacidade de travar as investidas ofensivas encarnadas.
Do lado dos encarnados, Schmidt aproveitou o bom momento de forma de Gonçalo Guedes e promoveu a estreia do português no onze inicial depois do regresso. Otamendi também foi opção de início, depois de ter falhado o último duelo frente ao Santa Clara.
O Benfica apareceu focado em tentar furar as linhas do Paços de Ferreira e com os olhos sempre postos na baliza de Marafona. Sem grandes alterações táticas, Gonçalo Guedes acabou por assumir um papel mais próximo de Rafa, sendo um elemento sempre em constante mutação por toda a frente de ataque.
Primeira parte: Bastou Grimaldo para abrir as hostes
O Benfica não poderia ter entrado de uma melhor forma na Mata Real. Os encarnados apresentaram-se bastante pressionantes com Gonçalo Guedes a ser o principal motivo de desequilbrio para a defesa do Paços de Ferreira.
Logo aos sete minutos, o português conquistou um livre direto e apareceu Grimaldo para fazer daquilo uma autêntica grande penalidade. O lateral espanhol conseguiu o habitual efeito na bola e atirou sem hipóteses para Marafona. Estava assim feito o 1-0 em lance de bola parada e ainda numa fase precoce do encontro.
A verdade é que o golo madrugador deu ainda mais força aos comandados de Roger Schmidt para dilatarem a vantagem. O Paços de Ferreira mostrava-se incapaz de reagir e, aos onze minutos, Gonçalo Guedes desmarcou Aursnes que ofereceu o 2-0 a João Mário. Ainda houve quem reclamasse irregularidade do lance por fora de jogo, mas o golo era mesmo válido.
Foi precisamente o 2-0 que 'acordou' a equipa da casa. Com Alexandre Guedes a ser o mais inconformado, Nigel Thomas deu o primeiro aviso com um remate que passou longe da baliza de Vlachodimos. O guardião grego foi depois chamado à intervenção aos 22 minutos, após uma investida de Alexandre Guedes na área dos encarnados.
A resposta do Benfica foi rápida e obrigou Marafona a uma grande intervenção após remate de Aursnes. Aos 27 minutos, outra vez Alexandre Guedes a tentar reduzir, mas do outro lado aparecia outro Guedes perto do 3-0.
O marcador mantinha-se em 2-0 e foi mesmo o poste que evitou que o Paços de Ferreira reduzisse o marcador. Aos 40 minutos, Nigel Thomas viu os ferros a serem o obstáculo, antes de Luís Godinho mandar toda a gente para os balneários.
Segunda parte: A má notícia veio mesmo de Gonçalo Ramos
Sem alterações de parte a parte, o Paços entrou com sede de golo nos segundos 45 minutos e foi por pouco que Alexandre Guedes não fez o 2-1.
Sem golos sofridos, as más notícias para Schmidt vieram mesmo numa lesão. Gonçalo Ramos foi forçado à substituição por Petar Musa e gerou alguma preocupação no banco dos encarnados.
A equipa de César Peixoto começava a dar o tudo por tudo para reentrar na discussão do resultado e Alexandre Guedes mantinha-se como o elemento mais próximo do golo. Uilton Silva, Adrián Butzke e Matchoi Djaló entraram em campo, num momento em que Gaitán saiu e foi aplaudido por todas as bancadas.
A verdade é que os Castores também tinham a pontaria demasiado afinada e Thomas que o diga. Aos 72 minutos, uma nova bola ao poste pelo camisola 7 e o Benfica continuava a respirar tranquilamente na Mata Real.
Chiquinho e Draxler, este último a procurar ainda mostrar-se, foram chamados a jogo por Schmidt, numa altura em que Grimaldo chegou mesmo a estar perto do bis, mas valeu Marafona a negar o 3-0.
A verdade é que, nos últimos suspiros, ainda podia a balança ter virado para o Paços de Ferreira. A equipa da casa sabia que bastava um golo para reentrar no jogo, mas só a desinspiração mantinha intacto o 2-0. Aos 86 minutos, Juan Delgado quase colocou a bola no fundo das redes e Fábio Gomes colocou uma terceira bola no poste. A pontaria demasiado afinada também ajudou a condenar os Castores a mais uma derrota.
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