João Palhinha analisou os momentos chave que levaram a que Sporting conquistasse o título nacional e quebrasse o jejum de 19 anos.
Em declarações ao canal 11, o médio não esquece a importância de Rúben Amorim.
"Foi a confiança que o Rúben me passou desde que eu entrei na equipa, dá-me um à vontade diferente para estar dentro de campo. O Rúben conseguiu potenciar as minhas qualidades e as dos meus colegas. Caso contrário não tínhamos conquistado tudo o que conquistámos este ano. Se é calmo? É assim quando está connosco. Acima de tudo é bom comunicador. Também dá duras? Dá e dá bastantes quando tem de dar. Tanto dá uma dura como a seguir elogia. Temos todos muito respeito. É uma pessoa muito extrovertida. Foi uma das ligações importantes. Vemos o Rúben mais como um colega, o facto de ter terminado há pouco tempo a carreira também foi fundamental. Sabe separar muito bem as coisas e sabe analisar as equipas adversárias, assim como também nas conferências de imprensa. É um excelente comunicador. Felizmente levei mais elogios, mas lá está, quando tive de levar duras, levei. Faz parte do crescimento, ninguém é perfeito."
Sobre o caminho para o título: "Pensámos jogo a jogo. O início da época foi um pouco atribulado, por causa dos casos de Covid-19. Para mim também não foi muito fácil, falhei alguns jogos. À medida que fomos vendo os nossos adversários perder pontos... Eu acho que o jogo com o Sp. Braga... ouço muita gente dizer que quando ganhámos esse jogo que foi o do título. Acho que termos ganho em Braga da forma como ganhámos, com menos um, e ter de estar o jogo todo atrás da bola, e o facto de ter acontecido o golo, a equipa agarrou-se ainda mais. Os jogadores que estavam no banco agarraram-se todos. Foi uma união bem visível. Não diria que foi o momento-chave, mas marcou muita coisa. O lance do golo do Matheus não é estudado. Foi uma combinação entre o Porro e o Matheus. Já tinha reparado que o Porro faz sinal ao Matheus com a cabeça:"
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