Paulo Gonçalves terá colocado o seu lugar à disposição devido aos incidentes do caso e-toupeira, mas o Benfica recusou a demissão do assessor jurídico. De acordo com o vice-presidente do Benfica, José Eduardo Moniz, foi um ato nobre de quem coloca o clube acima de tudo.

"Colocou de imediato o lugar à disposição e, ponderando prós e contras, sem julgamento antecipado, convictos de que tem pleno direito e capacidade de esclarecer tudo aquilo que lhe é imputado, decidimos que deveria manter-se em funções, executando tarefas que lhe têm sido confiadas ao longo dos anos. A primeira atitude que tomou foi essa, porque segundo o próprio não podia colocar o Benfica perante uma situação que o fragilizasse. Acho que foi um ato nobre de alguém que tem noção que o Benfica está acima de qualquer um de nós", disse em declarações citadas pelo jornal O Jogo.

Recorde-se de que Paulo Gonçalves foi detido no âmbito do caso e-toupeira sob suspeitas de corrupção. Após ter passado uma noite nos calabouços da PJ, o dirigente do Benfica foi libertado ficando impossibilitado de falar com os outros nomes do processo.