O candidato às eleições do presidenciais do Sporting, Paulo Paiva dos Santos, explicou esta segunda-feira as razões que o levam a concorrer com Bruno de Carvalho pela liderança do emblema leonino, e em declarações ao jornal Record admite que o clube de Alvalade necessita de outro rumo.

"Na minha vida é tudo para levar a sério. Quero abrir a discussão. Se vou até ao fim ou não, é algo que faz parte da estratégia e eu é que decido", afirmou Paulo Paiva dos Santos.

"Quem me conhece sabe o meu percurso. Não sou outsider, nem pirata. Sou fundador da maior empresa farmacêutica portuguesa e reabri a Colónia Balnear ‘O Século’.", disse o candidato.

"Estou farto de presenciar o que se passa no Sporting. E não falo só do futebol. Fui atleta do clube. Sou o sócio nº 7.098 e estou farto que seja alvo de chacota de toda a gente", acrescentou o candidato ao referido jornal.

"Há demasiada gente a servir-se do clube. Não quero individualizar mas parece-me que é evidente. Eu não preciso de me servir do Sporting. Não preciso de ganhar 7 ou 8 mil euros pagos pelo clube", frisou o empresário.

"Não sou contra ninguém. No tempo do João Rocha também não ganhávamos tudo mas havia mais respeito. O Sporting precisa de melhor gestão, melhor comunicação e de reconquistar o respeito das pessoas. Quero discutir o Sporting, que apareça alguém com mais capacidade. Se não, provavelmente terei de ir até ao fim", sentenciou Paulo Paiva dos Santos.