Vitória de Setúbal e Tondela empataram hoje 0-0, em jogo da 25.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, mantendo-se na ‘cauda’ da tabela, imediatamente acima e abaixo da linha de despromoção, separadas por um ponto.
No Estádio do Bonfim, em Setúbal, o ‘nulo’ permaneceu até ao fim do encontro, apesar de os sadinos terem jogado durante toda a segunda parte em superioridade numérica, devido à expulsão de Ricardo Alves, defesa da equipa visitante, aos 45 minutos.
O Vitória de Setúbal, que não vence no campeonato há 14 jornadas, desde 01 de dezembro de 2018 (1-0, na visita ao Marítimo), ocupa o 15.º lugar do campeonato, primeiro acima da zona de despromoção, com 25 pontos, à frente do Tondela, 16.º, com 24, que não vence fora de casa desde 02 de janeiro de 2019, na 15.ª ronda (2-1, no estádio do Santa Clara).
No final do jogo, Pepa, treinador do Tondela, começou por endereçar um forte abraço a Nuno Pinto, defesa do Vitória de Setúbal que anunciou recentemente que o linfoma que lhe foi diagnosticado tinha desaparecido.
"Começo por dar um grande abraço ao Nuno Pinto, que está a vencer uma grande luta. Isso está acima de tudo", começou por dizer Pepa.
"Em relação ao jogo, ficámos condicionados pelo lance da expulsão. Conseguimos criar perigo pelas faixas e estivemos razoavelmente confortáveis porque sabíamos o futebol direto que o Vitória faz. Sem dois laterais, o Ícaro saiu lesionado e com a expulsão do Ricardo Alves as coisas complicaram-se", acrescentou Pepa sobre a análise ao jogo.
"Não queríamos só um ponto, tivemos uma atitude guerreira. O Vitória carregou na segunda parte e conseguimos aguentar bem", frisou Pepa.
"Dadas as circunstâncias do jogo, com várias condicionantes complicadas de digerir, entre elas o último lance é difícil de aceitar. Já vi o lance. Um jogador do Vitória toca a bola com a mão. Compreendo que o árbitro não marque na altura, mas se há indicação do VAR para ir ver é porque é penálti", sentenciou o técnico do Tondela.
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