A contratação do treinador português Pepa pelo Tondela concretiza a 12.ª mudança de técnicos na edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol, depois da saída de Petit do lanterna-vermelha.
Petit pediu a demissão na 16.ª jornada, após a derrota caseira com o Arouca (2-1), que manteve o clube beirão no último lugar do campeonato, depois de ter chegado há 13 meses ao Tondela, assegurando a permanência e, posteriormente, renovando até junho de 2018.
Para o cargo de treinador principal, o Tondela escolheu Pepa, que iniciou a época no Moreirense, tendo sido substituído após a 10.ª jornada por Augusto Inácio.
A mais recente mudança de treinador ocorre pouco mais de uma semana depois de Nuno Manta Santos e Predrag Jokanovic serem oficializados como treinadores das equipas principais de Feirense e Nacional, respetivamente.
Nuno Manta Santos, que foi interino nos jogos com Paços de Ferreira e FC Porto, substituiu José Mota, enquanto Jokanovic regressou para substituir Manuel Machado.
Machado orientava o Nacional desde 2012 e deixou o clube insular no primeiro lugar acima da zona de despromoção, em igualdade pontual com o Moreirense, penúltimo classificado, e com apenas mais um ponto do que o Tondela.
Duas semanas antes, José Mota tinha sido despedido do comando técnico do Feirense, pouco tempo também depois de ter sido oficializada a saída de Jorge Simão do Desportivo de Chaves para assumir o comando técnico do Sporting de Braga.
Ao contrário das oito alterações anteriores, Jorge Simão não deixou o clube devido aos maus resultados, visto que a equipa flaviense se encontra na sétima posição e em prova na Taça de Portugal, depois de ter eliminado o FC Porto.
A vaga ocupada por Simão tinha sido aberta com o despedimento de José Peseiro, após a eliminação do Sporting de Braga na Taça de Portugal, na receção ao ‘secundário’ Sporting da Covilhã.
A saída de Peseiro seguiu-se poucos dias depois da protagonizada pelo brasileiro Fabiano Soares no Estoril-Praia, após 13 jornadas do campeonato, sendo que os 'canarinhos' contrataram o espanhol Pedro Gomez Carmona como seu novo treinador.
Antes, tinha sido Carlos Pinto a sair do Paços de Ferreira, na 11.ª jornada, tendo os ‘castores’ anunciado entretanto Vasco Seabra, que era adjunto do técnico anterior, para o comando até final da temporada.
À 10.ª jornada, Pepa deixou o Moreirense e foi rendido por Augusto Inácio, que regressou assim à equipa de Moreira de Cónegos.
Nuno Capucho deixou o Rio Ave, por mútuo acordo, após uma derrota com o Boavista, por 2-1, na mesma 10.ª ronda, com Luís Castro, ex-treinador do FC Porto B, a assumir o comando dos vila-condenses.
O primeiro treinador a sofrer uma ‘chicotada psicológica’ foi o brasileiro Paulo César Gusmão, que deixou o Marítimo à quinta jornada, duas rondas antes de o espanhol Julio Velázquez e de o boliviano Erwin Sanchez saírem de Belenenses e Boavista, respetivamente.
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