O treinador do Tondela disse hoje que quer “um jogo com muita intensidade” frente ao Rio Ave, no domingo, em casa, no Estádio João Cardoso, na terceira jornada de futebol da I Liga portuguesa.

“O nosso foco está única e exclusivamente nos três pontos e acima de tudo temos de perceber e identificar bem os momentos do jogo e temos de colocar aqui no nosso campo, na nossa casa, o jogo como nos convém”, assumiu Pepa.

E o que convém ao Tondela “é um jogo com muita intensidade, um jogo forte pelos corredores, uma procura constante na baliza” e para isso a equipa, no entender do treinador ‘auriverde’, “tem de ser muito equilibrada porque o Rio Ave também tem jogadores muito rápidos na frente e são muito fortes nas transições ofensivas”.

Na conferência de imprensa de antecipação do jogo marcado para as 18:30 de domingo, o treinador reconheceu que os adversário é “uma equipa em crescendo e que se nota que tem estado a crescer jogo após jogo”.

“Mas temos de olhar é para nós. E aqui o nosso grande desafio é não precisarmos de estar encostados à parede para reagir. Acima de tudo, temos de olhar para aquilo que podemos fazer, e nós somos uma equipa, muito à imagem de um passado recente, que precisa de estar ligada à corrente. Quando não está, facilita a vida ao adversário e dificulta a nossa própria forma de jogar”, admitiu.

Uma receita que, segundo Pepa, “parece simples, mas é um pouco pragmática e tem a ver com intensidade nos duelos, concentração máxima e intensidade para levar o jogo para aquilo em que a equipa se sente bem e melhor, que é alta rotação”.

Pepa lembrou que “mais do que marcarem presença no tribunal, que é no dia do jogo, eles têm de marcar presença é nos treinos e mostrar que estão presentes e que são sempre todos soluções viáveis para entrar no ‘onze’”.

“Esse é o nosso grande objetivo, é ter todos os jogadores prontos para jogar e ter a tal capacidade para diminuir a tal diferença entre quem tem mais minutos e quem tem menos, esse é o nosso desafio também, mantê-los não só em termos emocionais motivados, mas em termos físicos preparados para dar resposta sempre que forem solicitados”, disse.

De regresso às quatro linhas está o defesa central Ricardo Costa, que não terminou o jogo da primeira jornada, frente ao Belenenses, por acumulação de cartões amarelos, e ficou suspenso na segunda ronda, falhando o encontro com o Desportivo das Aves.

“É sempre de saudar o regresso do Ricardo, não só pela escassez de centrais, porque o Ícaro já começou a treinar, está clinicamente apto, mas não está fisicamente a 100% para dar o contributo à equipa, portanto temos dois centrais disponíveis e é importante, como é óbvio”, reagiu.

Questionado sobre a possibilidade de alterar o ‘onze’ que tem entrado em campo, Pepa disse que “não se pode estar a mudar quatro, cinco ou seis por causa de um mau resultado ou de uma exibição menos conseguida ou porque entraram bem em jogo”.

“Admito que não é fácil, mas o principal é termos todos os jogadores focados e perceberem que vai chegar a oportunidade para todos. Temos de olhar como um todo para a equipa (...), que vai ser mais forte a curto médio prazo”, concretizou, “pelo tempo que é preciso dar à adaptação dos jogadores que chegaram”.

O Tondela entra na terceira jornada com um ponto, fruto do empate a uma bola, na última jornada, no campo do Desportivo das Aves, enquanto o Rio Ave leva três.