Paulo Pereira Cristovão, ex-vice-presidente do Sporting, abandonou hoje as instalações do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa sem acusação formada, após oito horas de interrogatório.

Rogério Alves, advogado de Paulo Pereira Cristovão na inquirição no TIC, disse que «apenas hoje tomou contacto» com o processo, numa investigação que reúne «mais de mil páginas, com dezenas de pequenos factos que precisam de ser estudados».

O advogado, que disse ter apenas tido uma hora e meia para consulta do processo, afirmou que o Ministério Público (MP) vai fazer um comunicado.

Nesse documento, o MP divulgará qual a medida de coação aplicada a Paulo Pereira Cristovão, acusado em abril de denúncia caluniosa qualificada ao árbitro de futebol José Cardinal.

O causídico não referiu quais os outros crimes pelos quais Paulo Pereira Cristovão é indiciado, justificando que o processo «está em segredo de justiça».