O presidente do FC Porto comentou os castigos aplicados pelo Conselho de Disciplina ao administrador Vítor Baía e ao diretor de imprensa, Rui Cerqueira, ainda no âmbito dos incidentes na garagem do Estádio do Dragão, após o jogo com o Sporting (2-2) para a I Liga 2021/22. À margem da assinatura do contrato de patrocínio com a casa de apostas Betano, o líder portista criticou toda a polémica em volta do caso.

"Foi muito falado, deu para muitos programas e alertas e, no fim, a montanha pariu um rato. Ficou provado que aquilo que se passou foi traduzido nos castigos do CD. O nosso administrador Vítor Baía assumiu que insultou o outro cavalheiro, não vale a pena referir o que disse, e que o Rui Cerqueira teve pena maior porque era reincidente. O Sérgio Conceição foi ilibado e é um assunto encerrado", frisou.

De recordar que Sérgio Conceição foi absolvido, mas Vítor Baía foi suspenso por 25 dias e multado em 3440 euros, e Rui Cerqueira, assessor de imprensa do FC Porto, foi suspenso por 115 dias e multado em 3825 euros. O FC Porto terá também de pagar uma multa de 16.320 euros.

Pinto da Costa foi ainda confrontado com as palavras do treinador André Villas-Boas, que afirmou que é difícil aos ‘dragões’ resistirem ao assédio de clubes ingleses. O líder dos azuis e brancos lembrou a saída do técnico do Dragão em 2011.

"Ninguém melhor que o André Villas-Boas para fazer essa afirmação. Foi o dinheiro inglês que, a oito dias do início do campeonato, o tirou da cadeira de sonho dele. A prova que é difícil resistir está no Darwin [jogador transferido do Benfica para o Liverpool por 75ME, mais 25 variáveis]", disse.