“O Benfica tem a sorte de ter um grande treinador. Se não fosse um homem com personalidade e que sabe o que está a fazer, a esta hora o Roberto (guarda-redes do Benfica) já tinha sido recambiado. E a confiança que tem Jesus no Roberto justifica-se plenamente”, disse Pinto da Costa, à margem do jantar da sua sucessiva comissão nas candidaturas à presidência.

O presidente do FC Porto reconheceu que “toda a gente sabe que é um grande treinador e que não foi ele que vendeu o Di Maria, que é um génio, como ontem (domingo, na vitória do Real Madrid) mostrou, ou o Ramires”.

“Ele não tem responsabilidade nisso. Foi o interesse e a necessidade do clube. Os próprios sócios têm reconhecido o seu trabalho”, explicou.

Pinto da Costa é, por isso, contra as manifestações que têm procurado denegrir a imagem do treinador: “Eu sou católico e não posso ver com bons olhos manifestações contra o Jesus, ainda por cima no Natal”.

A chegada do treinador André Villas-Boas ao FC Porto foi outro motivo de conversa, com Pinto da Costa a mostrar-se satisfeito com o desempenho do antigo técnico da Académica.

“Tinha a expectativa de que iria ser um trabalho meritório. Toda a gente agora reconhece isso, mas foi uma aposta minha, mas não por me dar uma coisa na cabeça. Foi bem pensado. Eu conhecia-o bem e sabia do seu valor e ambição. Era necessário dar um safanão na estrutura e ele é a pessoa indicada”, frisou.

Pinto da Costa garantiu ainda que o FC Porto “foi a melhor equipa” do início da temporada e fechou a porta a saídas e entradas, excluindo os “mais jovens”, que podem ter “oportunidade de jogar mais”.