Frederico Varandas foi à sala de imprensa do estádio do Dragão e os ânimos aqueceram depois do líder dos verdes e brancos criticar a influência de Pinto da Costa. Ora, os dragões responderam na rede social Twitter, numa alusão aos títulos do líder azuil e branco.

"Percebem a dor de corno? E tem tendência a aumentar (...) Pinto da Costa está quase a fazer 40 anos de presidente e sem nunca precisar de se aproveitar de uma invasão de um centro de treinos", pode ler-se.

Os dragões também voltaram a falar do clássico na newsletter Dragões Diário.

"Aparentemente inebriado de euforia pelo ponto conquistado, o presidente do Sporting de Lisboa não se lembrou do resultado habitual de quando exibe em público os problemas de expressão, organização do discurso e desenvoltura de raciocínio de que notavelmente padece e deslocou-se à sala de imprensa para tentar disparar contra o dirigente desportivo mais titulado da história.

Como comentou Sérgio Conceição, tratou-se de uma cena “lamentável”, de alguém incapaz de respeitar o “melhor dirigente do mundo”, a quem internacionalmente é atribuído “o valor merecido”. Caindo no ridículo de procurar beliscar um currículo colossal, o médico que em plena pandemia gosta de surgir entre as multidões sem máscara tentou associar quatro décadas de Pinto da Costa como Presidente a um tempo negro.

Tendo em conta que durante esse período o FC Porto venceu sete troféus internacionais e 22 campeonatos – enquanto o Sporting de Lisboa ficou com quatro ligas –, o tiro saiu manifestamente ao lado. O habitual, de resto, quando quem dispara é este político que andou anos a beneficiar do estatuto de autarca – sem qualquer trabalho conhecido ao serviço das populações – para não ter de regressar ao ativo enquanto militar.

Justificam-se duas notas finais sobre a arbitragem e as cenas tristes a que se assistiu no fim do encontro: de acordo com os especialistas na matéria, na primeira parte ficou por assinalar um penálti sobre Evanilson; além de gestos infelizes com os dedos, ontem os jogadores do Sporting de Lisboa foram protagonistas de socos, cuspidelas e outros tipos de agressões – tudo é fácil de comprovar, nada pode passar impune."