Pinto da Costa elogiou o sucesso do FC Porto, em mais um editoria na revista 'Dragões'. O presidente dos azuis e brancos aproveitou para deixar algumas 'farpas' aos principais rivais, Benfica e Sporting, sem nunca mencionar o nome dos clubes.

"Não devia ser preciso recordar que ganhámos os últimos três troféus nacionais e apresentámos contas com um lucro de mais de €20 milhões. Temos mais sucesso que os nossos principais rivais apesar de termos investimentos mais contidos e de não contarmos com favores da banca ou apoios do Estado. É mais difícil ganhar assim, mas sabe ainda melhor. E o segredo para o conseguirmos não é segredo nenhum: trabalhamos muito e bem. É o que continuaremos a fazer. Queremos continuar a festejar, mesmo que isso implique continuar a levar com as pedras que nos atiram da capital", escreveu o presidente do FC Porto.

No editorial, o líder dos azuis e brancos traça um cenário otimista em relação ao futuro imediato do clube.

"Há poucas semanas escrevi que nenhum campeonato está ganho ou perdido a 27 jornadas do fim. Hoje poderia repetir a mesma ideia e dizer que nada fica decidido com 25,24 ou 23 jogos por disputar. O FC Porto está hoje numa situação melhor do que quando publiquei aquelas palavras, porque está mais perto do primeiro lugar do campeonato e está em posição de qualificação na Liga dos Campeões, mas a minha confiança nas possibilidades de sucesso não se alterou. Desde o primeiro momento acreditei que a nossa equipa técnica e o nosso plantel estão perfeitamente à altura dos desafios que lhes colocámos", frisou Pinto da Costa, antes de deixar alguns reparos, desta vez à imprensa.

"Um dos sinais mais relevantes para confirmar a boa situação em que estamos é o ódio que a imprensa de Lisboa e alguns dos seus mais destacados papagaios continuam a dedicar-nos. Quase todos os dias há uma nova teoria estapafúrdia. Umas vezes dizem que o nosso treinador é um arruaceiro malcomportado, apesar de ser ele a vítima de insultos vergonhosos que geraram uma condenação em tribunal. Outras vezes desprezam a qualidade do nosso guarda-redes, que supostamente não tem nível para ser titular da Seleção Nacional, mesmo que seja cada vez mais reconhecido como um enorme talento por estrangeiros que percebem verdadeiramente de futebol. E muitas outras vezes é um dos nossos avançados que é criticado por tudo e por nada - pelos golos que marca ou deixa de marcar, pelas faltas que sofre ou deixa de sofrer, pelas posições que assume ou deixa de assumir sobre o que se passa no país dele. Oxalá estes ataques continuem por muito tempo, porque significam que estamos bem e a causar desconforto em quem ainda tem dificuldades em lidar com o sucesso de um clube que gostavam que fosse apenas de província", escreveu.