A constituição do plantel de futebol do FC Porto para a próxima época continua a ser tema de conversa no universo azul-e-branco. Pinto da Costa garante que o clube não vai entrar em loucuras e que a prioridade passa por valorizar os que têm contrato com o clube.

"Falam que faltam portugueses. Isso não é problema. Ontem jogámos com cinco e a última conquista que tivemos, em 2011, foi com três portugueses. Agora, se nos arranjarem, outro Hulk, outro Falcao ou outro James Rodríguez ninguém se vai lembrar que faltam portugueses. Temos que acertar nos jogadores que necessitamos e depois dar estabilidade à equipa, mantendo os jogadores o maior número de anos possíveis. Temos que estabilizar a equipa para ganhar e ficar. Não é para ganhar e partir. Essa é uma mudança que queremos fazer nestes quatro anos", disse Pinto da Costa, em entrevista ao Porto Canal.

O líder dos azuis-e-brancos falou ainda dos jogadores que estão emprestados e que vão regressar ao clube, assim como de outros nomes que têm sido apontados aos ´Dragões`.

"Com bons olhos via dos três [Bruno Alves, Pepe e Moutinho]. Mas temos que ser realistas. Se gostava que eles regressassem? Gostava. Se algum pode voltar? Não posso dar essa esperança. Mas há jogadores do FC Porto que estão lá fora que podem ser importantes. Já falei do Josué, ou o Hernâni, que está a fazer uma boa época no Olympiacos e que foi dispensado do FC Porto numa altura em que até estava a deixar bons apontamentos", frisou.

Pinto da Costa sublinhou ainda que os recentes contratos assinados com a MEO/Altice e com a Unicer vão permitir ao clube segurar os jogadores mais cobiçados e assim fazer uma boa equipa para a próxima época.

"Nós pagamos 40 milhões de euros ao Estado e temos que arranjar novas formas de receita. Um clube que não foge ao fisco não pode entrar em loucuras. Temos que arranjar outras formas de receita e por isso fizemos o contrato com a MEO/Altice. Temos que fazer outras parcerias comerciais, como fizemos recentemente com a UNICER, para não estarmos sempre a pensar que temos que vender para fazer receita", atirou.