Bruno de Carvalho nega as acusações de que terá sido o responsável pelos incidentes ocorridos nos túneis de acesso aos balneários de Alvalade, logo após o jogo com o Arouca. O líder leonino deixou muitas críticas ao presidente do Arouca, no dia em que foram divulgadas as imagens do incidente.

"Tenho estado calado todos estes dias. Acho que as coisas têm o seu rumo, caminho. O Sporting fez o que deveria ter feito, tem imagens a sair vá-se lá saber como e porquê. Na vida posso admitir muitas coisas, mas o descaramento ultrapassa todos os limites do razoável. Não houve encontro nenhum com a pessoa que é o presidente do Arouca. O meu pai é de Manteigas, vila pequena, tenho pena que Arouca tenha aquele tipo de dirigentes à frente da equipa. Podíamo-nos ter encontrado e era-me igual encontrar o presidente do Arouca ou um rebanho de ovelhas", disse Bruno, durante a apresentação da Ronda de Elite da UEFA Futsal Cup, que vai decorrer em Odivelas.

O líder leonino nega ainda que tenha ocorrido qualquer encontro com Carlos Pinho no parque de estacionamento do estádio de Alvalade.

"Também já ouvi uma versão que nos tínhamos encontrado no intervalo. Não é verdade, fui rapidamente comer um prego. Fica cá a novidade altamente interessante para o mundo do futebol. Ouvi a teoria, e tive que me rir, do bater com o pé. O sr. Gulherme Aguiar, não o conheço de lado nenhum, tirando um programa que fizemos juntos, deve ter algum problema: ao bater com o pé algo deve acontecer. Estou perfeitamente calmo", disse.

Bruno de Carvalho disse não perceber o comportamento do presidente do Arouca e negou ainda que tenha cuspido em Carlos Pinho.

"Não admito comportamentos do género. Nasci em África, fui a alguns safaris e vi búfalos com atitude mais calma, já encarei um e não estive com aquela estupefação. Deram-me educação. Vi cabelos brancos aos saltos de um lado para o outro. Já percebi que o cigarro eletrónico irrita as pessoas. Também fumo do outro, mas ali dentro não dava muito jeito", comentou.