O presidente e outros quatro dirigentes do Marítimo remeteram-se hoje ao silêncio no início do julgamento que começou no Tribunal da Comarca da Madeira, estando acusados dos crimes de fraude fiscal qualificada e fraude fiscal contra a Segurança Social.

Neste processo é ainda arguida a SAD do clube verde-rubro madeirense.

De acordo com a acusação, os arguidos estão envolvidos num alegado esquema de pagamento a jogadores e treinadores com recurso a paraísos fiscais, fugindo ao pagamento dos impostos, incluindo contribuições à Segurança Social.

Os factos constantes da acusação reportam-se ao período compreendido entre 2001 e 2005, estando relacionados com pagamentos de direitos de imagem.

O Ministério Público pede uma indemnização civil na ordem dos 2,3 milhões de euros.

O Instituto da Segurança Social é demandante neste processo.

O julgamento começou no tribunal da Instância Central, no Funchal, sendo o coletivo presidido pela juíza Teresa Sousa.

Após a identificação, os arguidos informaram o tribunal que não pretendiam prestar declarações, tendo a sessão sido interrompida com reinicio à tarde.

O portal da justiça (Citius) indica que as próximas sessões estão agendadas para quarta e quinta-feira, dias 09 e 23 de fevereiro.