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Mário Figueiredo responde ao FC Porto e Sporting.
O presidente da Liga Portuguesa de futebol Profissional (LPFP), Mário Figueiredo, respondeu hoje, através da agência Reuters, às críticas do FC Porto e Sporting à fórmula do alargamento, afirmando que “a culpa do modelo aprovado é dos clubes”.
“Não era essa a proposta do presidente”, disse Mário Figueiredo, que viu reprovada a sua solução, e contrapôs: “Muitos dos que agora criticam o modelo de alargamento, dizendo que não é ético, foram os que rejeitaram a liguilha que propus”.
São declarações que surgem um dia depois da aprovação, em Assembleia-Geral da LPFP, do alargamento do principal campeonato na próxima época, usando como solução não haver despromoções no final da presente temporada.
“A decisão [ausência de despromoções] foi a cereja no topo de um bolo de imbecilidade", criticou o FC Porto em comunicado, terça-feira, enquanto Luís Duque, da SAD do Sporting, alegou que a mesma “vicia e pode pôr em causa a verdade desportiva”.
Na mesma entrevista à agência inglesa, Mário Figueiredo considerou ser “inaceitável” que o organismo que dirige “nem sequer saiba para que países são transacionados os jogos” do campeonato nacional.
O presidente da Liga defendeu a decisão da maioria dos clubes que, em Conselho de Presidentes, o mandataram para juntar argumentação jurídica no sentido de centralizar no organismo os direitos televisivos.
Confirmando à Reuters a intenção da Liga em apresentar queixa na Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia, revelou que, ao contrário do exemplo do futebol inglês, a Liga portuguesa “não gere, não faz marketing, nem acompanha devidamente o seu grande produto”.
“Se perguntarem aos clubes, ou à própria LPFP, se sabem em que canais ou em que países é transmitido o nosso futebol, ninguém sabe responder, o que é inaceitável”, afirmou Mário Figueiredo.
A notícia da agência britânica faz ainda referência à ausência do Benfica e do FC Porto da reunião que deliberou no sentido da centralização dos direitos televisivos.
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