A PSP “aprendeu” com o incêndio no Estádio da Luz, no “derby” com o Sporting, e tomou medidas para que os incidentes “não voltem a acontecer” sexta-feira no “clássico” Benfica-FC Porto, da 21.ª jornada da Liga portuguesa de futebol.

A “caixa de segurança” (sectores 28 a 34, piso 3) será reinaugurada com “novas valias” que garantem uma intervenção mais rápida dos bombeiros e o número de “vulcões” (locais de revista dos adeptos) aumentou de cinco para oito, para tornar mais célere a entrada dos adeptos.

Em conferência de imprensa, o subintendente Carlos Ramos, da Polícia de Segurança Pública, responsável pelo esquema de segurança do encontro, afirmou que as circunstâncias são agora diferentes e que foram “tomadas medidas para evitar” os incidentes que marcaram o Benfica-Sporting da 11.ª jornada.

O responsável da PSP considerou relevante que a semana que antecede o encontro não tenha sido marcada por provocações entre os dirigentes do Benfica e do FC Porto e destacou a “postura” do líder dos Super Dragões, que “desvalorizou” o facto de a claque estar destinada a assistir ao jogo na “caixa de segurança”.

«As circunstâncias são diferentes», referiu Carlos Ramos, justificando que os adeptos do Sporting, que provocaram o incêndio, foram ao Estádio da Luz «com a ideia de provocar danos» no complexo benfiquista.

Apesar de não avançar o número de agentes envolvidos no esquema de segurança e, apesar do encontro ser considerado de «alto risco», Carlos Ramos garante que o número de 700 agentes, avançado na comunicação social, é manifestamente «exagerado».

A PSP quer tornar «mais célere» a entrada das claques portistas no estádio, mas não vai descurar a revista dos adeptos, sobretudo após o «recorde» de apreensões de objetos pirotécnicos e explosivos no jogo Sporting-Légia de Varsóvia, para a Liga Europa.

O escoamento do trânsito na segunda circular em dia de semana também será uma das preocupações das forças de segurança, com Carlos Ramos a preferir não comentar a data para a marcação do jogo, uma vez que “os regulamentos não preveem que a polícia seja ouvida”.

Além de garantir total segurança à comitiva do FC Porto, o responsável da PSP alertou que a não repetição de casos como o “apagão”, do Benfica-FC Porto do ano passado, e as pedradas contra a polícia, dependem de “quem mexe nos disjuntores” e do “comportamento dos adeptos”.

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