A PSP remeteu hoje explicações sobre a alegada pretensão do Benfica proibir aos adeptos do FC Porto de usar adereços alusivos ao clube “azul e branco” no Estádio da Luz para a conferência de imprensa de sexta-feira.

«Amanhã (sexta-feira) será feita uma conferência de imprensa. Essa será a altura apropriada para que sejam colocadas essa e outras questões. Antes disso, não vamos comentar qualquer incidência sobre o dispositivo para o jogo de domingo», disse à agência Lusa o porta-voz da PSP, comissário Paulo Flor.

Para sexta-feira, às 15:30, está marcada uma conferência de imprensa sobre a segurança para o jogo entre o Benfica e o FC Porto, da 25.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, que será disputado no domingo, no Estádio da Luz, em Lisboa.

«O FC Porto foi hoje informado numa reunião com a Polícia de Segurança Pública que o Benfica pretende impedir a entrada no Estádio da Luz de todos os adereços alusivos ao nosso clube, como sejam bandeiras, estandartes ou faixas no jogo de domingo», pode ler-se num comunicado hoje difundido no sítio oficial do FC Porto na Internet.

Para os portistas «trata-se de uma decisão ilegal que o FC Porto já denunciou através de uma exposição que enviou ao Ministério da Administração Interna, à Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, ao Conselho de Segurança e Ética no Desporto, à Liga Portuguesa de Futebol Profissional e à Federação Portuguesa de Futebol».

«A própria Polícia confirmou que os grupos organizados, mas ilegais, do Benfica poderão entrar no estádio com todo o seu material», contesta a nota ‘azul e branca’, fazendo referência «às claques No Name Boys e Diabos Vermelhos, dois agrupamentos ilegais, porque nunca efectuaram o registo dos seus elementos».

O FC Porto diz que, apesar de ter impedido a entrada de adereços alusivos às claques benfiquistas no jogo da primeira volta, aos mesmos elementos foi permitido ostentarem os símbolos e cores do clube.