Este artigo tem mais de 10 anos
O presidente da Briosa desvalorizou a escassa margem de 15 votos na vitória nestas eleições.
O reeleito presidente da Académica, José Eduardo Simões, afirmou hoje que nos próximos três anos de mandato pretende unir o clube e torná-lo cada vez "mais forte" para ombrear com os outros emblemas nacionais.
Falando aos jornalistas na sede campanha, José Eduardo Simões desvalorizou o facto de ter ganho as eleições com 15 votos de vantagem sobre o candidato da lista B, Nuno Teodósio Oliveira, salientando que "se ganha por um, por 15 ou por 200".
"É natural que os sócios premeiem o projeto em que mais confiam. Queremos uma Académica unida e mais forte, que seja capaz de ombrear com os outros emblemas do futebol nacional e cuja marca tenha projeção nacional e internacional", sublinhou.
José Eduardo Simões foi reeleito para um quarto mandato na presidência da Académica, da I Liga portuguesa de futebol, derrotando Nuno Teodósio Oliveira por 15 votos, nas eleições realizadas na sexta-feira, em Coimbra.
O engenheiro civil José Eduardo Simões, de 57 anos e presidente da "Briosa" desde dezembro de 2004, obteve 906 votos, contra os 891 votos do advogado Nuno Teodósio Oliveira, de 33 anos, num ato eleitoral em que foram contabilizados 1.827 votos, dos quais 15 nulos e 15 em branco.
Em declarações aos jornalistas, o candidato derrotado salientou que a sua postura vai ser a de continuar "a defender os interesses da Académica" e a participar ativamente em todos os momentos da vida do clube.
"Dinamizámos um movimento ganhador, com grande vontade de mudar rumo da Académica, mas faltou mudar a opinião de oito sócios. Não foi agora que ganhámos, mas tenho a certeza de que estas pessoas serão o futuro da Académica dentro de pouco tempo", frisou Nuno Oliveira.
A lista de José Eduardo Simões venceu ainda as eleições para o Conselho Fiscal e Conselho Académico, mas perdeu a presidência da mesa da Assembleia Geral para a candidatura opositora, que elegeu o advogado Alfredo Castanheira Neves, por seis votos de diferença.
Durante a campanha, o presidente reeleito prometeu a construção de uma equipa "muito competitiva" a lutar pelo acesso às competições europeias.
Comentários