"Este não é um jogo decisivo, nem para nós, nem para o Vitória. Neste momento, ambos temos cinco pontos de vantagem sobre o penúltimo classificado (Leixões), uma margem que, não sendo muito grande, é confortável. Logicamente, a equipa que vencer no sábado fica muito mais próxima dos seus objectivos", afirmou Jorge Costa.
Na conferência de imprensa de antevisão da partida com os setubalenses, o técnico dos algarvios disse que a meta teórica de 26 pontos - em campeonatos de 16 equipas, nas últimas épocas, nunca uma equipa desceu com essa pontuação - pode não ser suficiente.
"Estamos perto. Há uma meta de 26 pontos, que eu não sei se é suficiente, e estamos a três pontos dessa meta", considerou, ressalvando que "o grande objectivo é, nos seis jogos que faltam, conquistar o máximo de pontos possível".
A equipa de Olhão surge com a motivação em alta, depois de uma vitória expressiva (5-1) em Vila do Conde, diante do Rio Ave, na última ronda, mas, de acordo com o técnico, "o moral nunca esteve em baixo".
"Fizemos, e assumimos que fizemos, um mau jogo com o Belenenses, mas o que vos dizia no final desse jogo é que não tínhamos passado de bestiais a bestas em 90 minutos, como nem agora passamos de bestas a bestiais", frisou Jorge Costa.
Diante dos vilacondenses, os algarvios foram "acima de tudo muito mais eficazes" do que tinham vindo a ser nas jornadas anteriores.
"Fizemos um belíssimo jogo, numa vitória por números expressivos, mas justa. É evidente que as vitórias moralizam e as vitórias gordas moralizam ainda mais", disse o técnico.
Para o encontro com os setubalenses, Jorge Costa não conta com Paulo Sérgio (castigado) e Rui Duarte (lesionado).
O Olhanense, 13.º classificado (23 pontos) defronta no sábado o Vitória de Setúbal, 14.º (23), no Estádio José Arcanjo, em Olhão, a partir das 16:00, em jogo que será arbitrado por Carlos Xistra, de Castelo Branco.
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